Indiscutível que a melhor alternativa para conquistar a confiança é a ação. Falar, discursar, prometer, são etapas usuais, porém, agir é fundamental.
Tirar do plano das ideias é o que garante a credibilidade.
Atitudes são lembradas. A fala pode ser esquecida, mas a ação está materializada.
Traçar estratégias e metas plausíveis oferece maiores possibilidades de sucesso. Um objetivo utópico, que se distancia do mundo real, tem grande probabilidade de acabar em uma enorme frustração.
E a frustração joga contra a imagem do político. Ela sempre será lembrada na hora em que seu nome for citado.
Um político precisa dedicar-se ao fazer, ao tirar do papel.
As ações devem ser registradas e compartilhadas com o público. Esta exposição age como um cartão de confiabilidade e nele está escrito: “falo e faço”.
Quando ações são divulgadas, as pessoas falam sobre elas, elas comentam, compartilham com familiares e amigos. Quer propaganda melhor do que aquela que se comprova materialmente?
Quando há desarmonia entre discurso e ação pode ficar muito difícil dissociar o nome do candidato do fracasso na entrega do que foi prometido. A imagem do político ficará atrelada à frustração do eleitor.
Essencial que as promessas tenham meios de viabilização e que a ação seja contundente.
Aline Savi é advogada, consultora de imagem, especialista em etiqueta e pós-graduanda em marketing político e comunicação eleitoral. Nesta coluna semanal fala sobre imagem e comunicação política.