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Homem que mandou matar ‘colega’ de facção criminosa é preso em Criciúma

Um homem, que ocupava posição de comando em uma organização criminosa, foi condenado a 17 anos, 9 meses e 20 dias de prisão, em regime inicialmente fechado, por ter planejado a execução de outro integrante do mesmo grupo. O julgamento foi realizado pelo Tribunal do Júri, no fórum de Criciúma.

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O Conselho de Sentença, formado por representantes da sociedade local, atendeu ao Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) e considerou o homem culpado pelos crimes de homicídio duplamente qualificado, organização criminosa e corrupção de menores.

Perante o júri, o Promotor de Justiça Caio Rothsahl Botelho, da 13ª Promotoria de Justiça de Criciúma, apresentou as provas contra o acusado e os argumentos do Ministério Público pela condenação.

Relembre o caso

No dia 26 de julho de 2020, por volta das 23 horas, o suspeito, acompanhado de pelo menos dois adolescentes, atraiu a vítima para uma falsa reunião. Quando chegou ao local do encontro, foi executado com quatro tiros na cabeça, pescoço, tórax e braço, por pelo menos três armas de fogo.

O homicídio foi praticado pelo criminoso e pelos comparsas por motivo torpe, uma vez que cometeram o crime em nome da facção, por acreditarem que a vítima era usuário de crack – o que é proibido pelo grupo criminoso a seus integrantes. Além de estar devendo dinheiro de drogas a um traficante do bairro Santo André.

Além disso, os executores também utilizaram recurso que dificultou a defesa da vítima, que estava sozinha contra os agressores.

Diante disso, o suspeito foi condenado por homicídio duplamente qualificado, por corrupção de menores – já que arregimentou adolescentes para ajudá-lo na execução do crime – e por organização criminosa – devido ao seu papel no grupo criminoso.

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