Notícias de Criciúma e Região

Governo catarinense pretende manter UTIs voltadas ao combate à Covid-19 após a pandemia

O resultado inicial das audiências públicas promovidas pela Comissão Especial de Fiscalização e Acompanhamento dos Gastos com a Covid-19 surgiu no primeiro dos seis encontros promovidos pela Assembleia Legislativa, na manhã desta segunda-feira, 17.

O secretário de Estado da Saúde, Andre Motta Ribeiro, afirmou que o governo catarinense pretende manter as Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) utilizadas no enfrentamento à doença no período pós-pandemia. A ideia é atender a demanda reprimida de cirurgias eletivas que estão suspensas para garantir o atendimento aos casos do novo coronavírus.

Entre em nosso grupo e receba as notícias no seu celular. Clique aqui

O tema foi unanimidade entre os prefeitos e representantes das regiões Oeste e Extremo-Oeste, que abriram o ciclo de audiências programados para esta semana. Para o prefeito de São José do Cedro, Antônio Plínio de Castro (PP), presidente da Associação dos Municípios do Extremo-Oeste de Santa Catarina (Ameosc), que falou também em nome da Federação Catarinense dos Municípios (Fecam), é “fundamental a estruturação na região” e de melhorar as condições dos hospitais para as cirurgias eletivas. Ele citou como exemplo o Hospital Regional Terezinha Gaio Basso, de São Miguel do Oeste, “que não dá mais conta” da demanda.

O diretor-executivo da Associação dos Hospitais de Santa Catarina (Ahesc), Adriano Carlos Ribeiro, citou que é preciso discutir a questão das cirurgias eletivas já nesse ano e fazer cenário pós-Covid. “Se há algo de bom que a pandemia pode deixar é isso. Vamos manter os leitos de UTI para diminuir esses gargalos. Isso vai acontecer assim que tivermos o serviço estruturado”, respondeu o secretário.

Foto: Fábio Queiroz/Agência AL

Você também pode gostar