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Gean agiu corretamente ao cancelar a queima de fogos na Capital

Até hoje o prefeito Gean Loureiro (União Brasil) não se arrependeu de seguir os conselhos da equipe intersetorial que trata da pandemia, principalmente os do médico Carlos Alberto Justo da Silva, o Professor Paraná, secretário municipal de Saúde, e não foi diferente ao decidir, nesta segunda (20), cancelar a queima de fogos nas duas avenidas Beira-Mar, Norte e Continental.

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Se a intenção é manter a melhor condição de enfrentamento da pandemia, desde março de 2020, não há como aprovar um evento, que, como o sem shows – música ao vivo já estava vetada, desde o primeiro anúncio -, levaria milhares para contemplar o espetáculo de luzes, sem respeitar distanciamento e ainda abrir mão do uso de máscara.

O que se avizinha é muita pressão e críticas por parte do segmento empresarial, que já aplaudia a manutenção da queima de fogos.

A atração seria um contrassenso se considerarmos o momento vivido pela Europa, parte significativa da África e do Oriente, que enfrentam novo avanço da Covid-19 em função da escalada de casos provocados pelas variantes Ômicron e Delta.

A Capital é uma cidade turística, os viajantes já chegaram, estão nas ruas, nas praias, nos eventos e naturalmente relaxam quando estão longe de casa, regra que vale para brasileiros e estrangeiros, nada mais acertado do que evitar que as condições retornem ao triste patamar do início da pandemia em função de que muitos se recusarem a tomar a vacina e tampouco aceitarem o passaporte sanitário contra a doença.  

Desgaste

Pesquisas de opinião dão margem para que Gean tomasse a decisão de cancelar a tradicional queima de fogos. Muito menos impactante do que um preocupante lockdown, tal como verificado em outros países, alguns que com arrogância já davam como encerrada a batalha contra a pandemia. 

Em alguns apontamentos, cerca de 80% dos entrevistados asseguram que não deveriam ser realizadas festas públicas no réveillon e no Carnaval, próxima etapa que promete polêmica país afora.

Não será um desgaste, portanto, pois Gean não tomaria esta atitude mais aguda se não tivesse em mãos o apoio da maioria da população, notoriamente porque pretende colocar seu nome para concorrer ao governo do Estado, em 2022.

 

 

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