Força-tarefa tenta restabelecer estrada e energia e evitar rompimento de terceiro açude
No momento, não há necessidade de evacuar local, segundo a Defesa Civil;
Muitas perguntas sobre o rompimento de um areal que fez com que casas e comércios fossem invadidos por água e areia, na comunidade de Olho D’água ainda precisam de respostas. Dois açudes extravasaram e inundaram a comunidade. Um terceiro açude ainda corre risco de romper, segundo o coordenador da Defesa Civil de Jaguaruna, Maicon Laureano. Por isso, uma força tarefa atua com urgência no local.
“A primeira etapa é a eliminação e mitigação dos riscos, que é o que a gente está trabalhando agora. Depois, reabilitação de cenário. Aí depois, com mais calma, a gente faz o levantamento dos danos e prejuízos. Estamos aguardando também um outro geólogo para nos trazer um parecer mais apurado. Mas, por enquanto, a gente não tem informação do que pode ter ocasionado isso”, destaca Laureano à repórter do Portal Litoral Sul, Caroline Sartori.
Ainda segundo o coordenador, há duas frentes de trabalho atuando na comunidade. “A primeira está trabalhando lá nos diques, para reforçar a segurança. As máquinas da empresa estão lá trabalhando a noite inteira. Desde ontem às 18 horas não pararam”.
Com relação ao atendimento à comunidade, ainda há muitos desafios. “O primeiro é restabelecer e eliminar riscos relacionados à energia elétrica. Depois, a gente precisa fazer uma limpeza e drenagem e, se tudo der certo, ainda hoje queremos abrir um acesso provisório, para liberar a via”, destaca o coordenador. A correria, além da necessidade de retomar o acesso ao Balneário Esplanada, é que a previsão do tempo aponta chuva para esta terça-feira, o que pode dificultar ainda mais o trabalho.
Segundo o coordenador da Defesa Civil, a empresa responsável pelo areal foi chamada pelo órgão e está no local desde o domingo. Nas ruas, moradores questionam sobre ajuda financeira e indenização dos prejuízos por parte da empresa. “Essa parte não é com a gente. A prioridade da Defesa Civil é a salvaguarda da vida humana e reabilitação do cenário”, destacou o coordenador.
*Com informações de Caroline Sartori
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