Fim das máscaras nas escolas divide a opinião de pais
Prefeito de Criciúma, Clésio Salvaro, diz que irá seguir o decreto estadual de flexibilização ao uso
Com a nova determinação do governo do Estado de Santa Catarina, que passa a não mais obrigar o uso de máscara para crianças entre seis e 12 anos, a opinião dos pais diverge.
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Chegando na porta da escola com a filha de sete anos já sem máscara, Gabriel Ludtke, comenta. “Demorou para liberar. Para mim não protege nada, sem contar que para as crianças é um tormento ficar várias horas com a máscara no rosto”, disse ele.
Outra mãe de aluno, Sirlei Minotto Vasco, diz que irá manter o uso. “Para mim ainda não é momento de deixar de usar a máscara”.
Geovani Euzébio da Luz, comenta ainda tem dúvidas sobre a decisão. “Na escola as crianças ficam de máscara, mas se formos ao shopping e comprarmos algo para comer, podemos andar livremente sem a máscara. É complicado. Quem está vacinado em minha opinião poderia liberar”, analisa.
Rodrigo Guimarães, tem um filho de 1 ano e 5 meses e concorda que o uso da máscara deva ser obrigatório em ambiente fechado. “Mas ao ar livre não. Já a gente tem que se prevenir sempre. Na idade dele não tem como ser obrigatório porque coloca a máscara, ele já tira por causa da idade, mas criança com 5/6 anos já é diferente, já entende. Aí muda”, comenta.
Danilo Sabino, tem um filho de quatro anos. “Minha opinião é se é um vírus tão mortal essas máscaras não adiantam. Não vai ser um pedaço de papel que vai proteger. Acredito que não tem que ser obrigatório, quem quiser usar que achar que é mais seguro que use. A não ser que o governo fornecesse uma máscara específica para isso”.
Em Criciúma, o Comitê de Gerenciamento do retorno às aulas de Criciúma, enviou um ofício para as escolas recomendado que seu uso seja mantido nas instituições de ensino, já o prefeito Clésio Salvaro, diz que irá seguir o decreto estadual de flexibilização ao uso.