Com uma festa que não se viu na data de entrada do governador na sigla, mas com a presença de Carlos Moisés, o Republicanos recebeu um reforço de mais de 30 prefeitos e vices, que prometem fazer o que o partido e o candidato à reeleição precisam: de um exército para buscar votos na rua.
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A fragilidade da sigla que era evidente – dois prefeitos eleitos em 2018, um deputado estadual e um federal – está sendo revertida, aos poucos, com a vinda de Moisés, tanto que, antes mesmo do ato quase secreto do último dia 10 de março – o deputado Coronel Onir Mocellin havia oficializado o ingresso na sigla, vindo do PSL.
Interessante também é notar que a maioria dos recém-chegados vem do PL, do senador Jorginho Mello; PSL e do DEM, que juntos formam o União Brasil, e significam baixas, mesmo que pequenas para o prefeito Gean Loureiro (de Florianópolis), para citar dois dos pré-candidatos ao governo.
Há também de ser considerado que, sem partidos grandes com capilaridade, Moisés pregará quase para o deserto, se a organização do novo partido não passar de pífia como é agora no território catarinense, tampouco com um discurso contra os adversários em que lhes desenha “rasteiros”, disseminadores de “notícias falsas”, e complementa que o eleitorado deve seguir a lógica do candidato à reeleição “governar sem briguinha, sem desavenças, economizar dinheiro público para diminuir o sofrimento, tirar a poeira e a lama da vida das pessoas, ser parceiro dos municípios, investir na saúde, na educação, na agricultura e na segurança”.
Chegadas óbvias
Não surpreendeu ninguém, mas a foto dos deputados federais Daniel Feitas, Caroline de Toni e do Coronel Armando ao lado do presidente Jair Bolsonaro rende votos, ainda mais em um evento nacional. O senador Jorginho Mello espera contar com a força dos parlamentares para puxarem votos. Nas contas do PL, estar entres os conservadores é a garantia de replicar as intenções dos eleitores de Bolsonaro para Jorginho. Mas se o fator João Rodrigues (PSD) vier, haverá a necessária divisão do pão.