Estação Experimental de Urussanga comemora 80 anos com apresentação de tecnologias

Há mais de 80 anos a Estação de Enologia, hoje Estação Experimental da Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri) de Urussanga, contribui com a agricultura do município e de todo o estado catarinense. A estação foi fundada em 9 de agosto de 1942 e até hoje dá suporte a vários municípios por meio de pesquisas e extensões. Atualmente, a estação da Epagri de Urussanga atua na área de frutas de caroço (pêssego, nectarina e ameixa), além do maracujá, mandioca, banana e uva goethe.

Para destacar ainda mais a sua importância, na tarde desta sexta-feira, 25, um evento voltado a autoridades e entidades foi realizado no local. Na oportunidade também aconteceu a revitalização da frota com a entrega de quatro novos veículos.De acordo com o gerente da estação, Alexsander Luiz Moreto, somente neste ano, a Epagri de Urussanga realizou dez entregas tecnológicas para o estado: cinco cultivares de frutas de caroço (uma de pêssego, duas nectarinas e duas ameixas), duas cultivares de mandioca, software de adubação de tomate, e dois livros e softwares que tratam de chuvas e clima em Santa Catarina e confecção de terraços. “É o resultado de vários anos de pesquisas que agora estão sendo apresentados para a sociedade. Todos foram registrados no Ministério da Agricultura”, informou.

Ainda segundo ele, nos últimos quatro anos foram desenvolvidas 20 tecnologias e entregues a comunidade, entre cultivares, programas de computador e de automação, além disso, houve um grande investimento na estação experimental com repaginação e modernização dos equipamentos. “Nosso trabalho é feito em conjunto com as demais Epagris do Estado, onde desenvolvemos projetos em cada município e região necessária”, disse ele.

Presente no evento, a presidente da Epagri, Edilene Steinwandter, comentou que nestes 80 anos, a Estação Experimental de Urussanga sempre desenvolveu muitos trabalhos, pesquisas, tecnologias principalmente nas cadeias produtivas da região. “Isso faz com que se desenvolva ainda mais a agricultura, porque são estudadas e desenvolvidas tecnologias de acordo com o clima, solo e caraterísticas dessa região e percebemos esse grande avanço em algumas cadeias produtivas”, comentou e destaca. “O vinho, a uva, o maracujá, uma cultura praticamente nova e a produtividade da mandioca”.

“Sabemos que tanto a Epagri, quanto cada um que já fez parte dessa história, fez a sua contribuição para que essa agricultura fosse tão representativa e um destaque para o Sul do estado. Então hoje é um momento festivo e de comemoração dos trabalhos desenvolvidos pela Epagri, não somente para a agricultura, pois se o setor vai bem, a cidade também vai.  A região como um todo ganha com esse centro de pesquisa”, finaliza a presidente.

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