Escola de Criciúma perde material didático em enchente
Nesta quarta-feira, dia 11, foi dia de limpar a escola e contabilizar o prejuízo
Os colaboradores da Escola Polo de Surdos Municipal de Educação Básica, no bairro Vila Francesa, em Criciúma, conseguiram retirar bastante móveis antes que a enchente invadisse a instituição. Mas como a água subiu muito rápido, nem tudo foi salvo, como parte dos livros e materiais didáticos.
A diretora da escola, Daniela Rosso Miranda, mora no bairro há 40 anos e já tinha visto o rio encher em outras enxurradas. Durante a madrugada de quarta-feira, dia 10, quando viu que a cena iria se repetir, mobilizou os colaboradores da Escola para tentar evitar um prejuízo ainda maior.
“O que era de eletrônico deu tempo de salvar. Ficamos monitorando durante a noite, e ficamos até a madrugada na Escola. O nosso prejuízo mesmo foi com armários, livros didáticos e materiais dos estudantes”, relatou a diretora.
O prédio da escola, que é de dois pisos, teve a parte do térreo afetada, sendo que seis salas, pátio, salas da administração e ginásio de esportes ficaram alagadas. Nessa quarta-feira, os professores não foram para a instituição dar aula, como de costume, mas para retirar a sujeita deixada pela enchente.
Os profissionais se reuniram, lavaram as salas de aula, móveis, pátio e ginásio da escola. Tudo que estava coberto pela lama, logo ficou limpo para receber os alunos.
Os materiais e móveis perdidos já foram avaliados pela Prefeitura Municipal e serão repostos. “Ainda nesta quinta-feira o levantamento do prejuízo já fica pronto. Com isso, vamos providenciar a compra de tudo o que foi perdido com a enchente”, frisou o secretário de Educação de Criciúma, Miri Dagostim.
Durante a manhã desta quinta-feira, dia 11, a cena que era encontrada nas ruas da Vila Francesa era de limpeza. O posto de saúde do bairro também foi atingido e os colaboradores realizavam a limpeza. Máquinas e caminhões da prefeitura de Criciúma auxiliavam na remoção dos móveis destruídos pela água e limpeza das estradas.