Equipes de robótica criciumenses iniciam disputa de torneio mundial
Equipes Spark e Alpha formada por alunos da Escola S de Criciúma estão no Inglaterra onde ocorre o torneio mundial
Inicia neste domingo, dia 10, e segue até a quinta-feira, dia 14, a etapa mundial do torneio World Finals da F1 In Schools em Silverstone, na Inglaterra. E a competição terá equipe criciumense. Os representantes das equipes de robótica Spark e Alpha formada por alunos da Escola S já estão em terras inglesas.
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O Brasil contará com quatro equipes participando da competição (duas de Criciúma, uma do Espírito Santo e uma da Bahia). Ao todo, 53 times de todo o mundo.
“Estamos indo com duas equipes classificadas no nacional do ano passado (2021), a Spark, campeã nacional de 2021 e a Alpha como uma equipe colaborativa Brasil e Irlanda. Tivemos uma preparação boa, longa, cansativa mas muito prazerosa e bem aproveitada pelos estudantes e estamos com boas expectativas. Nos preparemos bastante. Como já é a segunda participação nossa no mundial, esperamos estar preparados e queremos brigar sim para ser campeão mundial”, explica o professor e técnico das equipes, Cleber José Marinho Júnior.
A prova deste torneio consiste em criar uma escuderia de F1, trabalhar com marketing, empreendedorismo, engenharia, gestão de projetos. As provas finalizam com a construção de um protótipo de carro de Fórmula 1.
“Minha expectativa pessoal é conseguir ser um destaque entre todos os engenheiros do evento, e quem sabe ser o primeiro Latino-americano a conseguir uma vaga para a academia de engenharia da Williams e/ou uma bolsa de estudos fora do país. Além disso, a expectativa do time é ser a melhor equipe colaborativa classificada no torneio, e alcançar o melhor resultado do Brasil na história da competição”, explica o estudante Victor Medeiros Bitencourt, da equipe Alpha, que participa da competição pela equipe “Volta Racing Brazil & Ireland”.
Para a supervisora da Escola S de Criciúma, Gabrieli Borges Ugioni Felipe, a participação na competição internacional reforça a importância do método de ensino utilizado na Escola S.
“Ter dois times entre os quatro que irão representar o Brasil neste mundial, para nós da Escola S é fantástico. É a confirmação de que nós estamos no caminho certo e que o STEAM e a metodologia MAKER durante o processo de aprendizado é o caminho. Ver, por exemplo, uma aluna que iniciou conosco lá na educação infantil e acompanhar ela agora no último ano do ensino médio se destacando e aplicando tudo o que aprendeu na escola, para nós como instituição é um sonho sendo realizado. É extrapolar as barreiras da escola e levar para o mundo o que eles conseguiram desenvolver até aqui”, garante a supervisora.
Saiba mais:
O mundial é uma idealização da Fórmula 1 para jovens entre 9 e 19 anos, com o objetivo de mudar as percepções de ciência, tecnologia, engenharia e matemática.
Os times são formados por 3 a 6 pessoas e, diferentemente das emblemáticas competições de robótica, nessa modalidade os meninos precisam passar por desafios reais das corridas de F1. Além disso, como em qualquer empresa, é necessário assumir funções de marketing, gerenciamento, engenharia, design e todo o processo de projetar, modelar e testar os protótipos de carro de F1.