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Em situação crítica, Criciúma deve ganhar dez leitos de UTI Covid nos próximos dias

A abertura de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) para pacientes com Covid-19 no Hospital de Retaguarda do Rio Maina, em Criciúma, deve se concretizar nos próximos dias. Segundo o presidente da Comissão Intergestores Regional (CIR-Carbonífera) e secretário de saúde de Orleans, Murilo Debiasi Ferrareis, ficou acertado com a Secretaria de Estado da Saúde de Santa Catarina, neste momento, o incremento de dez leitos, podendo ampliar para até 20 leitos.

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Ainda conforme ele, para os primeiros dez leitos, a Secretaria de Saúde de Criciúma está agilizando os últimos detalhes do convênio. “A expectativa é de que até a próxima segunda-feira, dia 8, tudo esteja resolvido”, projeta Debiasi. O convênio vai ser de 50% das despesas pagas pelo Estado, 25% Criciúma e os outros 25% dos outros 11 municípios da Associação Carbonífera (Amrec). “Os municípios estão fazendo este esforço para ajudar a custear os leitos”, pontua.

Situação atual na Amrec

No momento, são 35 leitos exclusivos SUS Covid-19, no Hospital São José e sete UTIs. “Está tudo ocupado. Não existem leitos disponíveis para pacientes com coronavírus. Temos 22 pessoas da região esperando. Mesmo que abram estes dez, não irá atender a todos. A situação é terrível. Gravíssima”, lamenta.

Em Orleans, que já teve 32 óbitos, ele informa que os casos de positivados têm aumentado nas últimas semanas. “São 11 pessoas internadas em leito clínico e dois em UTI. Temos um paciente de Braço do Norte que está internado entubado esperando leito de UTI”, finaliza.

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