Dos bastidores da política para líder de oposição em Turvo
Podcast Política Sem Gravata recebe o vereador de Turvo, Afonso Casteller (MDB); ele conta como iniciou na política, a formação do grupo que o apoia, fala sobre a atuação na Câmara e as projeções para as eleições municipais de 2024
Foto: Jhonatta Victor Beretta/Portal Litoral Sul
O podcast Política Sem Gravata recebe nesta segunda-feira, dia 28, o líder da oposição na Câmara de Vereadores de Turvo, o vereador Afonso Casteller (MDB). Formado em Ciências Políticas, trabalha há 12 anos na área financeira com microcrédito.
“Minha história política começa com 10,11 e 12 anos acompanhando comícios na cidade. Minha família tem um vinculo partidário com o MDB, acabava acompanhando toda essa movimentação política desde novinho. Com 18 anos começei um projeto com um grupo de amigos de estruturar a JMDB (Juventude) em Turvo, sem ter candidato, mas participando da eleição, auxiliando, indo a comícios, indo para o palanque”, lembra Casteller.
Do grupo político criado na JMDB saiu um candidato a vereador em 2016, Hendel Maragno Pescador. Casteller foi um dos coordenadores da campanha que “tinha uma estrutura de candidato a prefeito”, destaca. Hendel foi eleito com a maior votação da história de Turvo para um vereador com 818 votos.
Já em 2020, Hendel decidiu não se candidatar para focar na carreira pessoal. O grupo buscou candidatos e acabou chegando ao nome de Afonso um mês antes da eleição. Com 621 votos, Casteller saiu dos bastidores e foi eleito vereador de Turvo.
“Acabei encarando um desafio sem ter a organização que queria. Isso um mês antes da eleição, tivemos que fazer tudo muito rápido. Contei com muitos apoios e a votação foi além do que esperava. Com a pandemia tivemos menos votantes, mas fizemos 8% do coeficiente eleitoral, o terceiro mais votado. Isso para mim é motivo de orgulho, não porque sou vereador, mas pelas pessoas que confiaram em mim para representá-las”, comenta.
O nome de Afonso é ventilado como uma das possibilidades de candidatura a prefeito em 2024, dentro do MDB. “Temos três a quatro nomes que podem ser candidatos tranquilamente, tem que ver as conjunturas como vão ficar”, ressalta.