“Dimensão humana”: um dos focos dos novos dirigentes do TJSC
Presidente eleito, desembargador João Henrique Blasi, destacou o trabalho que será desenvolvido pelo corpo diretivo
Os novos dirigentes do Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC) concederam entrevista coletiva à imprensa nesta quarta-feira, 02, no Salão Nobre da Presidência, em Florianópolis. Na oportunidade, o presidente eleito, desembargador João Henrique Blasi, destacou que o trabalho desenvolvido pelo corpo diretivo no biênio 2022-2024 terá quatro eixos de ancoramento, sendo o principal deles, será a dimensão humana.
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“Vamos desenvolver um trabalho pautado pela tecnologia, mas com o olhar humano, com sensibilidade que será o diferencial que pretendemos aplicar em nossa gestão. O foco principal será de fazer justiça. Pretender e querer dar a cada um o que é seu”, destaca.
Ainda conforme o presidente eleito, será investido em programas de caráter social, como por exemplo, o Lar Legal, que atua na regularização fundiária. “Permite as pessoas terem uma casa para chamar de sua. Isso é dignidade e cidadania”, considera o desembargador. A proposta também é de atuar em outros programas.
Também se fizeram presente os novos membros do corpo diretivo, o desembargador Altamiro de Oliveira (1º vice-presidente), desembargadora Denise Volpato (corregedora-geral judicial), desembargador Getúlio Corrêa (2º vice-presidente), desembargador Gerson Cherem II (3º vice-presidente) e desembargador Rubens Schulz (corregedor-geral extrajudicial).
Ações de combate à violência contra a mulher foram questionadas, conforme Blasi, o judiciário poderá mudar esse cenário punindo e condenando severamente quem comente o feminicídio. “Com uma atuação forte do Poder Judiciário e uma resposta enérgica na condenação para que não aja a sensação de impunidade”, comentou. Blasi ainda destacou o programa da Mulher em Situação de Violência Doméstica e Familiar (Cevid), coordenado pela desembargadora Salete da Silva Sommariva. “Vamos fazer um trabalho preventivo para tebtar contribuir com a mitigação de crimes de violência doméstica e feminicídio em Santa Catarina”, destacou.
4ª Vara da Comarca de Araranguá
Sobre projeto para criar a 4ª Vara Civil da Comarca de Araranguá, o desembargador informou que existe uma série de demandas para a criação de novas Varas e até mesmo Comarcas, e isto será analisado com base em dados jurimétricos.
“Ou seja, será autorizado assim que os dados estatísticos o aconselharem. Se os números justificarem será implementada”, disse ele. E comenta sobre o momento do Poder Judiciário com a alta tecnologia. “Conseguimos avançar muito por que a circunstância nos obrigou a isso. Hoje os processos são 100% digitalizados em Santa Catarina”, destacou.