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Definidas novas entidades-membro do Comitê Urussanga

Assembleias Setoriais Públicas elegeram 30 organizações representantes dos Usuários de Água, População da Bacia e Órgãos da Administração Federal e Estadual

O Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Urussanga elegeu as novas entidades-membro que farão parte do órgão colegiado até 2028. Com o suporte do ProFor Águas Unesc – Entidade Executiva do Comitê –, as Assembleias Setoriais Públicas foram realizadas no campus da universidade, definindo as instituições representantes de três segmentos: Usuários de Água, População da Bacia e Órgãos da Administração Federal e Estadual. 

 Posteriormente, a posse das organizações eleitas será realizada no dia 31 de outubro, às 14h, também na Unesc, durante a Assembleia Geral Ordinária do órgão.

Para a presidente do Comitê, Lara Possamai Wessler, o processo foi bastante engrandecedor, uma vez que demonstrou um interesse considerável das entidades em participarem do órgão. “Houve até mesmo mais inscritos do que vagas disponíveis, o que mostra o quanto as instituições têm se interessado em fazer parte das discussões acerca da gestão das águas na Bacia do Rio Urussanga. A partir dessas ASPs, contamos com uma renovação considerável dos membros, o que também é importante para o trabalho que queremos desempenhar nos próximos anos”, analisa.

Segundo o coordenador geral do ProFor Águas Unesc e coordenador do Programa de Pós-graduação em Ciências Ambientais (PPGCA), prof. doutor Carlyle Torres Bezerra de Menezes, o processo de eleição dos novos membros do Comitê Urussanga foi muito rico, na perspectiva da gestão participativa da governança das águas, uma vez que houve um interesse considerável demonstrado pelas entidades que se colocaram à disposição para participar. Com isso, diversos segmentos passam a ser representados, cada um com uma contribuição importante a ser feita em prol da gestão das águas.

“Neste cenário, destaco que dentre as novas entidades-membro, pela primeira vez, passa a fazer parte do Comitê o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), que é o órgão federal responsável pela política de conservação das Unidades de Conservação, como a APA da Baleia Franca em nossa região, que possui uma interface com a área de abrangência do Comitê, na área do seu estuário. Ou seja, é uma grande oportunidade dessas duas instâncias se aproximarem e conseguirem atuar em conjunto, levando em consideração a Política Nacional de Recursos Hídricos e a necessária gestão integrada participativa”, completa.

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