Com medo de novos acidentes, moradores pedem redutor de velocidade no Binário

A comunidade da região do bairro São Luiz pede com urgência uma alternativa para redução de velocidade dos veículos que trafegam pelas ruas do bairro. As vias do bairro passaram por revitalização nos últimos meses, devido a obra do Binário recém inaugurada, o que aumentou o fluxo de carros e muitos passam em alta velocidade. Com isso, os moradores sentem medo de que novos acidentes ou atropelamentos ocorram.

O problema é registrado em várias vias, mas a que registra mais fluxo de carros é a que compõem o Binário, a Carlos Pinto Sampaio, onde tem uma escola infantil. No entorno do Binário, ainda tem mais duas escolas: um Centro de Educação Infantil da Afasc, na Rua Presidente Prudente, e a Escola Ludovico Coccolo, na Rua Raimundo Pucher. Segundo os moradores, com o retorno das aulas, nos últimos dias foram registrados casos de crianças que quase foram atropeladas por carros que trafegam em alta velocidade.

 

Os estudantes e moradores também sentem dificuldade e medo de atravessar as vias. “A revitalização da Avenida Carlos Pinto Sampaio ficou muito boa, mas precisa de um redutor de velocidade. Moro e trabalho aqui no bairro e desde que a via ficou pronta, os carros passam muito rápido. Está muito perigoso. Precisa ser tomado uma providência antes que algo pior aconteça”, relatou um morador, que preferiu não se identificar.

Acidentes também já foram registrados no local desde a inauguração da obra do Binário, no dia 6 de janeiro. No dia 23 de janeiro um carro capotou e outro tombou em um acidente na avenida. Os moradores temem que novas colisões ocorram no local.

Os moradores também pedem atenção na Avenida Santos Dumont. “Ontem uma idosa foi atravessar na faixa de pedestres, caiu e quase foi atropelada por um carro que seguia em alta velocidade. São vidas que estão correndo risco”, explicou o sargento Edno, da Polícia Militar (PM) de Criciúma.

Solicitação DTT

De acordo com o sargento Edno, uma solicitação foi entregue à Diretoria de Trânsito e Transporte (DTT). Os moradores pedem a instalação de uma lombada física ou lombada eletrônica nos locais. 

“Será realizado um estudo de viabilidade nos locais para verificar a velocidade limite da via e assim estudar a necessidade de colocar uma lombada eletrônica no local”, explicou o diretor da DTT, Gustavo Medeiros.