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Com escassez hídrica, termelétricas a carvão são consultadas 

Carboníferas do Sul catarinense finalizam estudo para aumento de capacidade de produção de carvão mineral 

Responsável pela produção do equivalente a 25% da energia consumida em Santa Catarina, em tempos de crise hídrica o carvão mineral ganha ainda mais destaque. Com a baixa nos reservatórias das hidrelétricas devido a seca que assola o país, o Complexo Termelétrico Jorge Lacerda, em Capivari de Baixo, gerido pela Diamante Geração de Energia já foi consultado pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) para uma possível necessidade no aumento de produção de energia.  

“A Diamante já nos comunicou e nossas carboníferas estão realizando estudos do quanto poderiam aumentar a produção de carvão mineral para suprir essa demanda, caso se confirme.”, explica o diretor técnico Sindicato das Indústrias de Extração de Carvão do Estado de Santa Catarina (Siecesc)- Carvão+, Márcio Zanuz.  

Esse relatório será apresentado a Diamante Geração de Energia, que por sua vez deverá fazer a gestão do estoque de carvão mineral da usina de forma a atender ao solicitado pela ONS levando em conta o aumento na produção de energia. Atualmente, a cadeia produtiva do carvão envolve 15 municípios, com 20 mil empregos diretos e indiretos gerados. Toda a produção de carvão é destinada ao Complexo Termelétrico Jorge Lacerda.  

 “Pelos atuais níveis dos reservatórios vemos que a situação está crítica. Essa é uma mostra de como a termelétrica a carvão é imprescindível na matriz energética brasileira, apesar de representar pouco mais de 1% dela. Além disso, garante que os principais centros que consumidores tenham energia suficiente para manter as atividades e não parem suas produções, para que não ocorra os famosos ‘apagões’”, finaliza Zanuz.

 

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