O turbilhão de manifestações de entidades empresariais, sindicais, de magistrados, do Ministério Público e até de ministros da Defesa de países das américas, surgidas após a desastrosa reunião do presidente da República com embaixadores estrangeiros, em que atacou o sistema eleitoral brasileiro, originou a reação mais arguta de Jair Bolsonaro: ele criou a própria carta e apoio à democracia em uma rede social.
Um misto de ironia e jogada de marketing cercam o “documento”, que ganhou, rapidamente, a adesão de milhares de seguidores do presidente.
Não é de hoje que Bolsonaro prefere as redes sociais para gerar fatos, bem diferente da vida no mundo real, e não devemos esquecer que o presidente, horas depois de começar a circular o verdadeiro manifesto, declarou que não precisava de uma “cartinha” para apoiar a democracia.
Está evidente que os números da pesquisa Datafolha, divulgados na quinta (28), que, de fato, indicam estabilidade na evolução dos números do presidente e de Lula, mas confirmam a dianteira do petista, pesam até na hora de fazer brincadeiras sobre coisas sérias, resta saber qual é a reação dos eleitores fora da bolha.