Assembleia tem mais do que nova composição nas bancadas
A divisão de forças na Assembleia com a nova composição de bancadas, a partir da janela partidária e da fusão de DEM e PSL, rifou o PSC e o PSB do plenário, além de criar um PL mais forte, com sete cadeiras, duas a menos do que a maior, a do MDB com nove parlamentares.
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Há algumas situações pontuais, com a do deputado Laércio Schuster, bastante apagado depois do segundo julgamento do impeachment do governador, que eleito pelo PSB (de Paulo Bornhausen), migrou para o Podemos e agora seguiu para o União Brasil após a sigla decidir apoiar Carlos Moisés (Republicanos).
De todas as mexidas, muitas delas esperadas, poucas deixaram em risco a base de Moisés, principalmente com o acréscimo de Nazareno Martins e Paulinha da Silva no Podemos e do que já havia ocorrido com Coronel Onir Mocellin, que foi para o Republicanos antes mesmo da janela.
Assunto sem eco nos gabinetes da Assembleia é mudar a liderança do governo, firme nas mãos de José Milton Scheffer
Composição das bancadas:
MDB – 9 deputados
Ada de Luca
Fernando Krelling
Jerry Comper
Luiz Fernando Vampiro
Mauro de Nadal
Moacir Sopelsa
Romildo Titon
Valdir Cobalchini
Volnei Weber
PL – 7 deputados
Ana Campagnolo
Ivan Naatz
Jessé Lopes
Marcius Machado
Mauricio Eskudlark
Nilso Berlanda
Sargento Lima
PSD – 4 deputados
Ismael dos Santos
Julio Garcia
Marlene Fengler
Milton Hobus
PT – 4 deputados
Fabiano da Luz
Luciane Carminatti
Neodi Saretta
Padre Pedro Baldissera (em licença: Celso Zuchi)
União Brasil – 4 deputados
Felipe Estevão
Jair Miotto
Laércio Schuster
Ricardo Alba
PP – 3 deputados
Altair Silva
João Amin
José Milton Scheffer
Podemos – 2 deputados
Nazareno Martins
Paulinha
PSDB – 2 deputados
Dr. Vicente Caropreso
Marcos Vieira
Republicanos – 2 deputados
Coronel Mocellin
Sergio Motta
Novo – 1 deputado
Bruno Souza
PDT – 1 deputado
Rodrigo Minotto
PTB – 1 deputado
Kennedy Nunes
Fonte: Assembleia Legislativa
Emendas
Há duas semanas, quando corriam ainda especulações sobre a pré-candidatura do prefeito João Rodrigues (PSD), que poderia ter o prefeito Clésio Salvaro (PSDB) de vice e Luciano Hang ainda era opção para o Senado, um outro problema agitou os bastidores da administração estadual: a interrupção do pagamento de emendas parlamentares impositivas.
O caso de enfrentamento explícito, atribuído pelos parlamentares a uma reação do secretário Paulo Eli (Fazenda) em função dos vetos do ICMS, foi debelado pela ação dos deputados Valdir Cobalchini (MDB), Fabiano da Luz (PT), Marcos Vieira (PSDB) e o líder José Milton Scheffer (PP), que foram direto ao governador Carlos Moisés.
Coincidentemente, na semana seguinte, um veto de Moisés foi mantido em plenário.
Try again
Esperada para as próximas horas mais um encontro entre o governador Carlos Moisés e o deputado federal Celso Maldaner, presidente estadual do MDB.
O governador não abre mão de trazer os emedebistas para uma aliança, oferece o vice na chapa, falta definir o nome e ver como seria a saída de Antídio Lunelli de cena, o que não passa pela cabeça do empresário e ex-prefeito de Jaraguá do Sul.
Fora de combate
Deputado Marcos Vieira enviou comunicado à imprensa para confirmar que foi internado nesta terça (5), no Hospital Baía Sul, em Florianópolis, com diagnóstico de obstrução intestinal.
Fortes dores abdominais levaram ao atendimento hospitalar.