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Apostas: CBF quer estender punição a jogadores no exterior

Entidade pediu à FIFA que proíba atletas punidos em esquema de jogarem fora do Brasil

A Confederação Brasileira de Futebol (CBF), quer estender a penalidade aos atletas envolvidos em esquema de manipulação de resultados com apostadores seja estendia ao exterior. Em comunicado oficial nesta sexta-feira, dia 11, a entidade informou que pediu à Federação Internacional de Futebol (Fifa), que proíba atletas penalizados com a fraude de atuarem em qualquer liga fora do país.  Na visão da CBF, as suspensões devem ser contempladas nas 211 federações membros da entidade máxima do futebol para mostrar que as manipulações não ficarão impunes.

Na última quarta-feira, o STJD julgou 12 atletas que foram supostamente envolvidos no esquema. Nove jogadores foram punidos: Alef Manga, Nino Paraíba, Bryan, Diego Porfírio, Thonny Anderson, Igor Cariús, Vitor Mendes, Sávio Alves e Dadá Belmonte. Eduardo Bauermann, Moraes, Paulo Miranda, Gabriel Tota, Fernando Neto, Lomónaco e Matheus Gomes já haviam sido condenados antes.

As penas do STJD chegam a 480 dias e os envolvidos no esquema de apostas ainda tiveram multas financeiras altas para pagar. As penalidades são definitivas, sem direito a recurso no âmbito desportivo nacional. “É importante ressaltar que, desde que tomei conhecimento, pelo Ministério Público de Goiás, das denúncias de manipulação de resultados, encaminhei à presidência da República e ao ministro da Justiça, Flávio Dino, ofício solicitando que a Polícia Federal passasse a investigar os casos de manipulação de apostas e tive o pedido prontamente atendido. Um passo que foi fundamental para chegarmos à atual situação”, disse o presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, na nota oficial.

Os punidos pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) também foram suspensos no Sistema de Registro e Transferências da entidade. A comunicação sobre o escândalo da Operação Penalidade Máxima — conduzida pelo Ministério Público do Estado de Goiás (MP-GO) — foi informada individualmente a cada federação e ao órgão mundial. “Não há a possibilidade de a nossa gestão, em qualquer instância, compactuar com qualquer tipo de crime. Todos os casos estão sendo encaminhados para a Fifa e os envolvidos vão responder onde quer que estejam”, acrescentou.

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