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Além de prefeito, vereadores também serão investigados em Urussanga

Fabiano Murialdo De Bona, Odivaldo Bonetti e Rozemar Sebastião serão investigados pela Câmara de Vereadores

A Câmara de Vereadores de Urussanga aprovou nesta terça-feira, dia 1º, a instalação de Comissão de Investigação e Processante com o objetivo de apurar denúncia de possível prática de condutas incompatíveis com o decoro parlamentar pelos vereadores afastados após a Operação Hera realizada pela Polícia Civil. Os vereadores que foram afastados foram Fabiano Murialdo De Bona, Odivaldo Bonetti e Rozemar Sebastião. A representação foi protocolada pelo presidente do Movimento Democrático Brasileiro (MDB) de Urussanga, Vanderlei Olívio Rosso.

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Votaram contra a instalação os vereadores Thiago Mutini (PP) e José Carlos José (PP). Já Ademir Bonomi (MDB), Braz Ciseski (PSDB), Daniel Moraes (PSD), Erotides Borges Filho (PDT) e Luan Francisco Varnier (MDB) votaram a favor. A vereadora Izolete Duarte Vieira se absteve da votação.

A comissão será formada pelos vereadores José Carlos José – membro (PP), Ademir Bonomi – relator (MDB) e Daniel Moraes – presidente (PSD).

A Câmara também aprovou nesta terça-feira a instalação de uma comissão com o objetivo de apurar denúncia de possível prática de infrações político-administrativas por parte do prefeito Luis Gustavo Cancelier, afastado do cargo desde maio de 2021.

Operação Hera

A operação feita pela Polícia Civil em dezembro de 2021 teve como objetivo combater crimes contra a Fundação Ambiental Municipal de Urussanga. O valor dos contratos que estão sendo investigados gira em torno de um milhão de reais.

As investigações começaram em julho de 2021 visando apurar crimes possivelmente perpetrados no âmbito da Fundação Ambiental Municipal de Urussanga, especialmente os crimes de extravio ou sonegação de documento público, corrupção passiva, prevaricação, crimes ambientais e organização criminosa.

Logo após o início das apurações, constatou-se a suspeita da possível prática de mais crimes no âmbito do município de Urussanga, com a participação de membros do Poder Legislativo de Urussanga. Ao longo da investigação, foram identificados possíveis crimes de peculato, extravio ou sonegação de documento público, corrupção passiva, prevaricação, crimes ambientais, crimes licitatórios, advocacia administrativa e organização criminosa.

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