ACP do Carvão: comissão discute prejuízos econômicos para Criciúma
Representantes da prefeitura foram ouvidos no legislativo
Os prejuízos econômicos do município de Criciúma foram discutidos em mais um encontro da Comissão Especial Temporária sobre a Ação Civil Pública (ACP) do Carvão na Câmara de Vereadores de Criciúma. O assunto foi tratado na tarde desta segunda-feira, 9.
Estiveram no Legislativo o diretor de Desenvolvimento Econômico de Criciúma, Aldinei Potelecki, a engenheira Katia Smielevski e o diretor de planejamento, Giuliano Colossi.
Conforme Potelecki, não é possível mensurar a quantidade de empreendimentos que estão parados, inviabilizados e até deixaram de ser construídos por conta da ACP do Carvão. “Nós temos algumas construções que já realizaram a recuperação e mesmo com toda documentação comprovando, existe a necessidade de enviar para ao Ministério Público”, destacou. “Essa agilidade no sentido de permitir que a prefeitura de Criciúma libere os investimentos e as construções para as áreas que já foram recuperadas e comprovadas, é de fundamental importância”, acrescentou Aldinei.
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De acordo com o relator da Comissão, vereador Julio Kaminski (PSL) o próximo passo será ouvir o Ministério Público para entender de que forma serão iniciadas as recuperações. “Nós pretendemos ouvi-los para buscar o direcionamento correto, saber se existe a possibilidade de fazer a recuperação fracionada ou não. É fundamental ouvir do próprio Ministério Público a melhor alternativa”, enfatizou.
Fazem parte da Comissão Especial Temporária da ACP do Carvão no Legislativo de Criciúma o vereador Márcio Darós (PSDB) como presidente, vereador Obadias Benones (AVANTE) como secretário, vereadora Giovana Mondardo (PCdoB), vereador Paulo Ferrarezi (MDB), Miguel Pierini (PP), Manoel Rozeng (DEM), Salésio Lima (PSD) e vereador Pastor Jair Alexandre (PL).