Quarteto fantástico do jiu-jitsu: pequenos atletas são destaque em Laguna
Talentos mirins colecionam medalhas das competições
Os amigos do jiu-jitsu, Heitor Borges da Silva Silveira, Lorenzo Marinho de Souza, Alanna Fernandes Goes e Gabriel de Souza Firmino dos Santos, são atletas que fazem barulho na cidade de Laguna e em campeonatos regionais. É que o talento dos pequenos não é condizente com sua estatura, chamando a atenção nos tatames da academia AE Brothers Centro de Treinamento, fundada pelos irmãos Andrey Martins de Andrade e Enzo Martins de Andrade, onde os pequenos talentos aprimoram suas técnicas. “Eles não são apenas nomes na academia; são atletas que começaram suas jornadas de maneiras únicas”, relatam os irmãos.
Cada um teve uma trajetória diferente: Alana e Lorenzo iniciaram por meio de um projeto social, com o apoio da prefeitura de Laguna. Já Heitor foi influenciado por um colega de escola que já praticava o esporte. Sua primeira aula foi há 1 ano, mas logo começou a competir, 8 meses depois da primeira aula. Gabriel iniciou quando muito criança – com apenas 5 anos de idade e por influência dos pais.
Competições e conquistas
O quarteto já coleciona várias medalhas. Lorenzo, de apenas 7 anos, ficou na segunda colocação em seu primeiro campeonato. Quando conquistou o prêmio, o pequeno praticava o esporte há pouco menos de 1 ano.
Heitor, de 8 anos, que também começou a competir pouco tempo depois de pisar pela primeira vez nos tatames, não saiu de lá de mãos vazias: levou pra casa uma medalha de bronze, o que era só o começo em sua trajetória, conquistando várias outras e abrindo as portas para um futuro já brilhante.
Alanna, de 9 anos, só é pequena de estatura, pois tem um grande futuro pela frente: no primeiro campeonato em que participou, em um projeto da prefeitura de Laguna, conquistou uma medalha de prata. Ali, foi o início da sua paixão pelo esporte.
Gabriel entrou para o jiu-jitsu graças à influência de seu pai, que também pratica o esporte. Ele já demonstrava a pré-disposição para atividades físicas, praticando natação aos 2 anos de idade e capoeira, aos 3 anos. Depois de algumas derrotas, o pequeno conseguiu levar uma medalha de ouro para casa.
Papais orgulhosos
Os papais não ficam de fora dessa história, enxergam vantagens para seus pequenos atletas, e acreditam no poder que o jiu-jitsu tem. “Acreditamos que o esporte é um grande aliado na educação e preparação das crianças para a vida, então sempre apoiamos e incentivamos a persistir”, relatam Rodrigo da Silva Silveira e
Maryelle Marilu Borges, pais do Heitor.
Eles também perceberam no pequeno a influência do esporte na educação e no bem-estar familiar. “Após o jiu-jitsu, ele, visivelmente se tornou mais seguro e confiante. Isso refletiu em todas as áreas, tanto na escola quanto na vivência familiar.”
Para o casal, o esporte também serviu como um apoio na educação das crianças: disciplina, respeito, dedicação e compromisso são requisitos para praticar no jiu-jitsu.
Escola e esporte
Há quem pense que ser um atleta de jiu-jitsu atrapalhe nos seus estudos, mas o talento não fica apenas no tatame: a dedicação na escola não foi deixada de lado.
Na rotina deles, os pais destacam como agitada, mas muito bem organizada: “Estudar e se dedicar aos estudos é e sempre será o mais importante, então a semana dele acaba sendo de bastante compromissos, o que não a impede de também brincar e se relacionar com os amigos”, comentam sobre Heitor.
Gabriel é o cabeça do quarteto: mesmo com os treinos, competições e escola, conseguiu conciliar com hobbies: o pequeno tem uma biblioteca com mais de 200 livros já lidos.
Muito além de um esporte
Por se tratar de uma categoria estratégica, o jiu-jitsu tem como requisitos para o atleta a calma, leveza, paciência, foco e disciplina. Os pais conseguem ver essas características refletidas no dia-a-dia dos pequenos: “Tem um impacto importante. Eles aprendem muito a escutar, prestar atenção e ter paciência”, relatam Cinthia e Luan Marinho de Souza, pais de Lorenzo.
Os pais de Alanna reconhecem a prática do esporte como um investimento para o futuro: “Após ela começar a praticar a arte marcial notamos crescimento pessoal nela como atenção, comprometimento, foco, entre outros e acreditamos que isso será muito bom no seu desenvolvimento até a sua vida adulta”, contam Alan Goes da Silva e
Gislaine Fernandes Martinho.