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SUS terá medicamento para pessoas com demência associada à Doença de Parkinson

Serão beneficiadas cerca de 30% das pessoas que vivem com a doença e desenvolvem demência por associação

O Sistema Único de Saúde vai começar a oferecer um medicamento para tratamento de pacientes com doença de Parkinson e demência. O tratamento apresentou resultados satisfatórios de eficácia no controle dos sintomas cognitivos, como déficits de atenção e memória, alucinações, delírios e apatia.

Com essa oferta, serão beneficiados cerca de 30% das pessoas que vivem com a doença e desenvolvem demência por associação. Para esse tipo de caso ainda não havia medicação disponível na rede pública de saúde.

O Ministério da Saúde publicou a portaria de incorporação da rivastigmina, único medicamento com registro em bula no país para tratamento de pacientes com as duas doenças. O medicamento foi avaliado pela Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec).

Dados do relatório da Conitec apontam que existem aproximadamente entre 100 e 200 casos de pessoas diagnosticadas com doença de Parkinson para cada 100 mil pessoas com mais de 40 anos, e esse número fica muito maior após os 60 anos de idade. Segundo o Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas da Doença de Parkinson, o objetivo do tratamento é impedir o avanço da doença e reduzir os sintomas com esse novo medicamento.

 

Colaboração: Janary Damacena

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