Grandes políticos, que marcaram época e que escreveram seu nome no rol da política brasileira, não deixaram seus passos gravados apenas por sua técnica, mas porque souberam construir uma história de marca de sucesso.
Legado algum é construído sem a demonstração de autoconfiança. Uma marca (um nome) forte precisa comportar-se como tal.
É fundamental atrair pessoas, inspirar seu eleitor, ser percebido como referência, ser lembrado na hora certa e, para isto, a confiança nas próprias ações é fator decisivo.
Não há como negar que a segurança comunica credibilidade e, esta propriedade nas atitudes e palavras, é o que cria no imaginário uma referência positiva. Um político de carreira precisa ter estas características.
A hesitação não é amiga da credibilidade, bem como, não é grande propaganda para um político.
É preciso demonstrar confiança.
Quando utilizada da maneira certa, sem ares de arrogância, esta qualidade impacta todos os passos de uma caminhada no cenário político.
Trabalhar a própria marca e contar sua história de vida, firmando-se como um exemplo a ser seguido ou admirado, é o que garantirá longevidade na carreira e um legado após a “aposentadoria”.
O que se transmite à nova geração são os exemplos vivos do que tanto defendeu, a inspiração para continuar o trabalho e aprimorá-lo, o conhecimento, as habilidades e, sobretudo, a história de uma marca forte.
Marca é mais do que um nome, é uma história, uma experiência, um sentimento, uma emoção que conseguiu transmitir em discursos, atitudes e interações com seu público.
A presença de um político precisa impactar, gerar admiração. Isto garantirá o magnetismo, o fascínio e a distinção.
Ele(a) será único(a). Sua reputação o precederá.
Para estabelecer um legado é essencial transmitir uma verdadeira herança às gerações que estão chegando.
Aline Savi é advogada, consultora de imagem, especialista em etiqueta e pós-graduanda em marketing político e comunicação eleitoral. Nesta coluna semanal fala sobre imagem e comunicação política.