Notícias de Criciúma e Região

Jorginho comemora o cumprimento que vale votos

A cada cumprimento e elogio do presidente Jair Bolsonaro (PL), o senador Jorginho Mello, pré-candidato ao governo pelo PL, dá piruetas por receber o apoio do “capitão eleitoral”.

📲 Entre em nosso grupo e receba as notícias no seu celular. Clique aqui.

Não foi diferente na solenidade de sanção do Programa de Apoio às Micro e Pequenas Empresas e Empresas de Pequeno Porte, o Pronampe, de autoria de Jorginho, na quarta-feira, dia 25, e que o senador costuma assegurar que já salvou mais de 60 mil pequenos negócios com R$ 5 bilhões em crédito e viabilizou mais de R$ 62 bilhões em empréstimos para cerca de um milhão de micro e pequenos negócios em todo país.

Bolsonaro disse ao catarinense que agradecia demais o trabalho do senador, principalmente pelo que representou durante a pandemia. Jorginho comemora a deferência de Bolsonaro e deveria fazer o mesmo com o trunfo que tem no Pronampe.

Bonzinhos, com o dinheiro alheio!

Em uma jogada mais do que claramente eleitoral, a maioria dos deputados federais, exatamente 403 dos 513 (mais 10 contrários e duas abstenções) deram aval o teto de 17% para alíquota do ICMS sobre a energia elétrica, combustíveis e gás natural.

A maioria da bancada catarinense seguiu este passo, sem avaliar que, embora tenham colocado um gatilho temporário para compensar estados e municípios quando a queda na arrecadação total do tributo for superior a 5%, não há um remédio para o rombo de R$ 70 bilhões por ano nas contas dos governos e prefeituras ou que, no caso dos combustíveis, Santa Catarina terá que aumentar a incidência do ICMS por ser a média nacional maior do que a praticada no Estado.

A meia-sola lembra o aceno da União a estados e municípios exportadores com a tal Lei Kandir, que nunca compensou nenhuma eventual perda, um legítimo conto da carochinha.

O texto ainda precisa passar pelo Senado, onde os governadores, que contestam a medida, têm mais força

Você também pode gostar