O ex-governador de São Paulo João Doria Júnior desistiu de concorrer ao Palácio do Planalto pelo PSDB nesta segunda-feira, dia 23, o que só oficializa a fragilidade do projeto dele, um tucano com asas que não alçava voo nas pesquisas, nunca chegou a dois dígitos, tampouco passou dos 3% nos principais institutos, e ainda não angariou o apoio interno da cúpula nacional.
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Doria não empolgava sequer o tucanato catarinense, sempre inclinado a apoiar o então governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, durante e depois das prévias à Presidência, a terceira vencida pelo então governador de São Paulo – à prefeitura da capital paulista e ao governo do Estado foram as anteriores.
Ao reconhecer que não tinha como prosseguir na corrida ao Planalto, declaração feita entre correligionários, o presidente nacional do PSDB, Bruno Araújo, e a mulher, a catarinense Bia (Beatriz Maria Bettanin Doria) Doria, de Pinhalzinho.
A senadora Simone Tebet (MDB-MS), que já vinha sendo cotada para ser a pré-candidata da terceira via, tem um longo caminho pela frente, com o desafio de crescer nas pesquisas e fazer valer a condição de representar o maior contingente eleitoral do país, o feminino.
Evidentemente que, após oficializada, servirá de muleta para os emedebistas que defendem a pré-candidatura de Antídio Lunelli ao governo, mas ainda está distante o alinhamento do projeto catarinense com o federal.
E no Estado
Os tucanos daqui estão mais livres do que nunca para escolherem um parceiro nas eleições ou mesmo pensar em soluções internas.
Na prática, nunca estiveram com Doria nem vão tripudiar a situação que se criou agora.
Gean Loureiro (União Brasil) tem assediado, o mesmo caminho de Antídio Lunelli (MDB), mas a preferência é por Carlos Moisés (Republicanos).