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Afiado, Kennedy rebate confronto com independência

Pré-candidato a senador pelo PTB, o deputado estadual Kennedy Nunes digeriu a iniciativa do Planalto que pôs o ex-secretário nacional da Pesca e Aquicultura, Jorge Seif Júnior (PL), na condição de pré-postulante ao cargo, o que chegou a ser visto como um duro golpe entre os conservadores pela postura do parlamentar.

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Na visão de Kennedy, o melhor aspecto da investidura de Seif, apoiado por Jair Bolsonaro, é o de que, se for eleito, levará a independência de um conservador natural, ou seja, o petebista catarinense poderá confrontar eventuais divergências com o presidente da República.

O deputado até exemplifica em relação a Petrobras e às críticas de Bolsonaro a estatal sob o argumento de que, com os lucros que a empresa tem registrado, o governo federal poderia criar um “colchão”, um fundo, para manter os preços em determinado patamar e equilibrar os aumentos, baseados no mercado internacional, sem total repasse dos valores à população.

Em um primeiro momento, a pré-candidatura de Seif arranhou a relação de Kennedy com Jorginho Mello, pré-candidato ao governo e presidente estadual do PL, mas o próprio senador tratou de desembaraçar a questão e afirmou que o PTB continuava com ele e com Bolsonaro em Santa Catarina.
Sobre om apoio ao presidente, Kennedy continua convicto: “Sou um bolsonarista!”

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