No quarto maior colégio eleitoral de Santa Catarina, São José, na Grande Florianópolis, o fato do vice-prefeito Michel Schlemper (à direita) ter deixado o MDB e se filiado ao PSB não mudará a relação política por parte do prefeito Orvino de Ávila (PSD), à esquerda na foto.
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A explicação é do próprio Orvino, mesmo que a guinada de Schlemper, que acompanhou o seu líder político, o senador Dário Berger, para o partido que apoiará Luiz Inácio Lula da Silva (PT), signifique completa falta de sintonia eleitoral em 2022.
Dário é pré-candidato ao governo e Orvino ainda aguarda a escolha do prefeito João Rodrigues, de Chapecó, que tem até 31 de março para se decidir e renunciar ao cargo, ou do ex-governador Raimundo Colombo.
Candidato a comentarista
Reação do deputado Jessé Lopes (PL) contra a pré-candidatura sequer confirmada de João Rodrigues (PSD) ao governo, parece ter sido encomendada sem levar muito em consideração o fato histórico.
Em um post, com direito à foto de João ao fundo, Jessé dispara contra a possibilidade do pessedista separar os votos bolsonaristas, que, na observação do parlamentar, estariam com o senador Jorginho Mello, pré-candidato ao governo, presidente estadual do PL e concorrente ao monopólio do apoio do presidente da República no Estado.
O erro da publicação está em Jessé dizer que, se João vencer e trazer com ele “a casta do PSD”, “seremos governados pelos mesmos de sempre”, pois ignora que Jorginho fez parte de todos os governos do PSD, ou seja, dos criticados pelo deputado estadual.
A estratégia de lançar o JOÃO RODRIGUES a governador é para dividir os votos do Jorginho Mello, que está liderando as pesquisas e conta com a confiança dos bolsonaristas. O prefeito de Chapecó traz consigo toda a casta do PSD. Se vencer, seremos governados pelos MESMOS DE SEMPRE!
— Deputado Jessé Lopes (@depjesse) March 23, 2022