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A oferta de Antídio para Gean

Pré-candidato do MDB sugere o vice que Moisés queria para o pré-candidato do União

A conversa entre os prefeitos Gean Loureiro (União Brasil), de Florianópolis, e Antídio Lunelli (MDB), de Jaraguá do Sul, ambos pré-candidatos ao governo, teve um momento Carlos Moisés quando o nome do deputado federal Carlos Chiodini (MDB) foi oferecido para vice.

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A proposta foi feita por Antídio a Gean, caso o projeto emedebista não decole e o prefeito tenha que deixar a condição de postulante ao cargo de governador.

Presidente estadual emedebista, o deputado federal Celso Maldaner acompanhou a conversa, mas não quer entrar no mérito, apenas respalda que, a exemplo das conversas federais, União, MDB e PSDB devem construir uma aliança viável ao Planalto, com repercussão estadual.

Vale lembrar que, há meses, Antídio sustenta que não tem perfil e não será vice de ninguém, situação descartada pelas atuais circunstâncias, mas se sentiria representado pelo fiel escudeiro Chiodini.

 

O grande beneficiado

Não há dúvida que uma construção entre as três siglas viabilizaria a pesada nave do governador tucano João Doria Júnior, mesmo que a eventual coligação não se transforme em uma federação, como descartou o presidente nacional do MDB, deputado Baleia Rossi (SP).

Doria tentou atrair o Podemos e conta com o Cidadania, aí sim em uma provável federação, que obriga as siglas a atuarem em conjunto por quatro anos.

 

Desabafo

Deputados e assessores na Assembleia já possuem um discurso pronto sobre as consultorias que Moisés vem recebendo.

O alvo é a deputada Paulinha da Silva (sem partido), que costuma fazer pela manhã o que o governador conversa com um grupo de deputados na noite anterior.

Aliás, está registrado que a parlamentar e o marido, o prefeito Paulo Dalago Muller, o Paulinho, de Bombinhas, não saem da Casa d’Agrônomica a maior parte da semana, o que só Moisés não percebeu atrapalha na relação com os demais deputados da base aliada.

 

Saudades do Eron

Causou estranheza entre os deputados o fato de que as informações para a defesa do governador sobre a polêmica levantada pelo deputado Bruno Souza (NOVO), que envolve a demora no atendimento de uma criança em Caçador, enquanto o governador viajou para Joinville e Brasília nos dias 8, 9 e 10 de março utilizando um aparelho do Batalhão do Bombeiro Militar, terem vindo da Secretaria Geral de Governo e não da Casa Civil.

O processo de esvaziamento vem depois do anúncio de Eron Giordani que deixará o governo dia 31 de março, prova de que a articulação política não foi recomposta antes mesmo da saída do chefe da Casa Civil.

Na segunda (14), Eron foi tomar um café a convite de Moisés, na Casa d’Agronômica, mas a conversa não teria sido boa, já que a relação está azedada após a filiação do governador no Republicanos.

 

 

 

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