Durante quatros horas reunidos no Hotel Cambirela, em Florianópolis, deputados estaduais e federais, a executiva do partido e integrantes da Comissão Eleitoral das prévias do MDB, que deveriam definir algo mais palpável sobre a campanha eleitoral deste ano não atingiram objetivo algum.
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Estabelecer uma pesquisa para analisar os cenários para o pleito, sugestão de uma contrariada bancada estadual, vinda do líder Valdir Cobalchini, foi o máximo de coerência que saiu da reunião.
A proposta de que, a partir do dia 14 deste mês e nas próximas segundas, o presidente Celso Maldaner e o pré-candidato ao governo Antídio Lunelli reúnam-se com partidos para acertar alianças, soa como ficção, em um cenário em que poucos acreditam na viabilidade do projeto do partido.
O que a maior sigla de Santa Catarina pretende, prioritariamente, é eleger deputados estaduais – serão 41 candidatos, 28 homens e 13 mulheres – e 17 postulantes a deputado federal – 11 homens e 6 mulheres – um nome a mais do que o número total de cadeiras, uma aposta em cima da falta de coligação na proporcional.
Por debaixo dos panos, longe das brigas e das gritarias, os emedebistas mais atentos sabem que efetivado um desastroso projeto ao governo custará caro se for até o final: talvez quatro estaduais em comparação às atuais nove cadeiras ou quem sabe uma cadeira para substituir as três federais.
Resumo
“A bancada (estadual) não será culpada se Antídio não for o candidato. Já fomos acusados de muitas coisas, dessa não o seremos!”, declarou o deputado Cobalchini durante a reunião do MDB.
E pediu que fosse praticado o gesto pelo pré-candidato ao governo e seus seguidores, ao referir-se a um exagero de ataques na opinião dos parlamentares, pois Cobalchini lembrou que a batalha só está começando e, com os rompantes de quem não venceu nada ainda, na direção errada.