O primeiro vice-presidente da Assembleia, deputado Maurício Eskudlark, participou de um evento do PL em Gaspar, no Médio Vale, no fim de semana e declarou à coluna nesta segunda, dia 7, que a intenção é permanecer na sigla, embora exista uma representação que pede a expulsão dele do partido.
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A representação, feita pela bancada estadual, no início do mês passado ao presidente estadual, senador Jorginho Mello, pedia a saída do parlamentar por conta da quebra de um acordo em que o deputado Marcius Machado deveria ser o ocupante da cadeira de primeiro-vice no Legislativo Estadual.
Nesta terça, dia 8, haverá uma reunião à noite, na casa do deputado Ivan Naatz, líder da bancada, onde o assunto será debatido e Eskudlark defenderá o arquivamento do pedido baseado no fato em que foi eleito par o cargo pelo PL e que, se há outro motivo por trás da representação, a votação de favorável a matérias “governistas”, leia-se do interesse do governador Carlos Moisés (sem partido), o colega Nilso Berlanda também teria que ser incluído no pedido.
O assunto parece superado, até porque o PL decidiria no momento em que Eskudlark, um de seus melhores quadros, poderia optar pela saída sem perder o mandato, por conta da janela prevista a Legislação Eleitoral.
Outras crises
Eskudlark lembra que o presidente estadual do PL foi convidado para este encontro de terça e que hoje Jorginho Mello tem agido, nos últimos dias, para apagar incêndios mais graves na sigla.
Um deles, em Cricíuma, entre o recém-chegado Jessé Lopes e o coordenador regional na Amrec, o ex-prefeito Márcio Búrigo, ou o da vice-governadora Daniela Reinehr com a deputada Ana Caroline Campagnolo, em Chapecó, duas também novidades nas hostes liberais.
Não dá para esquecer que o PL é o partido do presidente Jair Bolsonaro e que isso tem peso entre os eleitores de Santa Catarina.