Faltavam apenas quatro minutos para a meia-noite desta sexta (31), portanto a virada do ano, quando o presidente Jair Bolsonaro (PL) sancionou a prorrogação da desoneração da folha de pagamento de 17 setores da economia, uma grande notícia e um alívio para o empresariado, mesmo que somente até 2023.
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Foi uma excelente tacada do governo federal, pressionado pelo Congresso e por todos os segmentos beneficiados, que ainda amargam as perdas com a pandemia, e que, desde 2011, recolhem de 1% a 4,5% sobre o faturamento, em vez dos 20% sobre a folha de salários, acrescida de outra boa medida: o MEI Caminhoneiro.
Nos últimos dias, Bolsonaro deu uma virada na biografia ao editar, por exemplo, uma medida provisória que repassa R$ 700 milhões aos estados atingidos pela chuva, principalmente Bahia e Minas Gerais, e fez um agrado ao amigo e ativista Luciano Hang, ao visitar a Havan, de São Francisco do Sul, e comprar produtos com as cores do Brasil (foto).
Já na mensagem de Ano Novo, com apenas seis minutos, transmitida à noite por rádios e TVs, em rede nacional, o presidente desafiou a memória dos brasileiros com alguns fatos, mas disse, com todas as letras, que o Governo Federal é contra o passaporte sanitário, que o Ministério da Saúde admite a vacinação de crianças entre 5 e 11 anos, desde que com a autorização dos pais e prescrição médica, um recado para prefeitos e governadores, que não saíram da agenda negativa de Bolsonaro, responsabilizados por ele de prejudicarem a economia do país com o lockdown de 2020.
O presidente fala para seus aliados e seguidores, como sempre, sem contextualizar que o ato extremo salvou vidas.