Notícias de Criciúma e Região

Especialista de Criciúma faz treinamento em cadáveres congelados

Diariamente, alunos de diversas instituições de ensino da área da saúde trabalham com cadáveres no país. A técnica com corpos dissecados dá a possibilidade de treinar e ver a realidade do corpo humano de forma mais palpável.

Entre em nosso grupo e receba as notícias no seu celular. Clique aqui

Alunos de especializações na área de harmonização facial, possuem a chance de utilizar corpos preservados vindos dos Estados Unidos, que chegam até mesmo a sangrar, técnica apenas presente em três institutos do mundo. A ideia é que os profissionais tenham a possibilidade de ter contato com peças que preservam características do tecido vivo, sendo muito similar às condições encontradas na rotina com os pacientes.

O laboratório Instituto de Treinamento em Cadáveres (ITC Brasil), na cidade de Balneário Camboriú, realiza este curso, sendo lá que responsável técnica da Clínica Odontológica Sheila Picolo, a especialista Sheila Picolo, participou por uma semana de treinamento.

“ Testamos novas técnicas de harmonização facial, que fazem parte de estudos recentes em cadáveres quase vivos. Foi uma oportunidade de treinar e fazer com mais excelência as técnicas”, disse ela.

Nesta semana, a especialista está em São Paulo para novos aprendizados, desta vez técnica de colocação de fios. “Mais novidades vêm por aí”, fala satisfeita.

Saiba mais

No Brasil, ainda não há a possibilidade de doação de corpos para este fim. No país, corpos de indigentes podem ser utilizados e somente ficam prontos para uso em 60 dias após a morte. Eles são conservados com produtos químicos, como o formol, daí o termo “frescos” utilizado para caracterizar os que serão usados no ITC. Os cadáveres  são importadora de Miami, nos Estados Unidos, diretamente para as mesas dos cursos de especialização da instituição.

 

Você também pode gostar