Era um dia normal para o jovem João Marcos Pereira da Silva, de quase 16 anos. Mais um domingo comum em que o garoto foi ajudar o pai, Raupp Pereira da Silva, na plantação de bananas na comunidade de Peroba, no município de Santa Rosa do Sul, no sul catarinense. Mas, por volta das 13h, do dia 02 de fevereiro deste ano, a vida da família iria mudar para sempre.
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Pai e filho voltavam do trabalho, rumo ao galpão, quando a canhoneira acoplada ao trator possivelmente entrou em contato com um fio elétrico de alta tensão, ocasionando uma forte descarga e atingindo ambos. Raul faleceu ainda no local, mas João Marcos sobreviveu, sendo encaminhado para o Hospital Regional de Araranguá e em seguida ao Hospital São Donato, em Içara. Por último, estava no Hospital São José, em Joinville, especializado em queimados.
O menino teve 65% do corpo queimado, progredindo para insuficiência respiratória seguida de parada cardiorrespiratória (PCR) três dias depois do acidente. Após a PCR, que durou cerca de 25 minutos, ele não retornou mais ao estado lúcido anterior. Todos os exames realizados no decorrer desses longos meses apontaram que o sistema neurológico está drasticamente comprometido.
João voltou para casa
No momento, João está acamado, sem sinais claros de melhoria no quadro de saúde e principalmente nas atividades cerebrais comuns, como reconhecimento de familiares e habilidade de se expressar. Ele voltou para casa, em Sombrio, e precisa de ajuda para continuar com os tratamentos prescritos.
“Está com a capacidade pulmonar um pouco mais recuperada e respira sem a ajuda de aparelhos, contudo, ainda respira por traqueostomia, alimentando-se por sonda nasogástrica e não apresenta sinais de recuperação no paladar e na deglutição”, conta a mãe, Reni Pereira da Silva.
Além disso, sua capacidade neurológica está reduzida e a estrutura corporal fragilizada pelo tempo internado e pela gravidade do acidente. Antes, João pesava 64 quilos; atualmente pesa entre 45 e 50 quilos, com altura média de 1m70cm.
“O SUS custeou a internação, no entanto, os médicos afirmaram que haverá um longo processo de recuperação com fisioterapia e demais tratamentos médicos, sem certeza de melhorias. Buscaremos todos os tratamentos possíveis, construiremos um ambiente e obteremos equipamentos adaptados visando à máxima melhoria no quadro clínico”, completa Reni.
Saiba como ajudar o menino
O objetivo com a arrecadação será no custeio da adaptação da residência para portadores de necessidades especiais e na aquisição de um veículo adaptado as necessidades do João Marcos. Confira link da vakinha virtual:
https://www.vakinha.com.br/vaquinha/todos-pelo-joao-marcos
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