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Novas medidas protetivas às mulheres vítimas de violência são discutidas em Criciúma

O dia 25 de novembro é internacionalmente conhecido como o Dia para a Eliminação da Violência Contra as Mulheres. Em Criciúma, as ações em prol dessa população ultrapassam a data. Nesta terça-feira, 19, o Conselho da Mulher se reuniu com a coordenadora da Proteção Social Especial, para discutir novas medidas protetivas. As ações debatidas visam o estabelecimento de um fluxograma com a participação de todos os órgãos responsáveis pela garantia do direito das mulheres. O encontro ocorreu na Sala dos Conselhos, no Paço Municipal Marcos Rovaris.

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Trabalhar intersetorialmente

As tipificações de orientações técnicas da Assistência Social preveem que a Proteção Social Especial de Alta Complexidade possua um lugar de acolhimento sigiloso quanto a localização e a identidade das vítimas. A cidade conta com uma instituição que dispõe de refeições, dormitórios e projetos desenvolvidos pela equipe de técnicos que acompanha as famílias.  “A nossa política de Assistência não dá conta de garantir, sozinha, a saúde da mulher, que é uma das principais prioridades e também a questão da segurança. Por isso, precisamos trazer para a responsabilidade a delegacia, a polícia militar, as unidades 24h e o hospital”, disse a coordenadora da Proteção Social Especial, Fernanda Maia.

Atender bem as vítimas

Outro ponto debatido foi a questão do atendimento das vítimas que chegam na delegacia. Neste ano, dos 800 atendimentos realizados de violência contra a mulher, apenas 88 recorreram ao Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas). Para resolver esse impasse, foi sugerida uma macro capacitação para todos os profissionais que em algum momento possuem contato com as mulheres, com o objetivo de garantir um bom atendimento e a não violação de direitos.

Garantir a proteção

A pauta da reunião finalizou com a garantia de proteção às vítimas, devido ao não sigilo da instituição que as acolhe na cidade. Para isso, será averiguada a possibilidade da contratação de hotéis em diferentes locais do município que abriguem essa população.

“Essas medidas ocorrem quando a mulher já teve os seus direitos violados e se encontra em situações de violências. Por vezes as agressões psicológicas acabam sendo até mais violentas do que as físicas. Essa luta das mulheres é constante e é muito importante desenvolvermos ações para minimizar esses casos”, explicou a presidente do Conselho da Mulher, Juliane Abel Barchinski.

 

 

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