O secretário de Estado da Segurança Pública, Alceu de Oliveira Pinto Júnior, junto com o comandante-geral da Polícia Militar de Santa Catarina, coronel Carlos Alberto de Araújo Gomes, e o delegado-geral da Polícia Civil, Marcos Flávio Ghizoni Júnior, fizeram um balanço da Operação Ferrolho em entrevista coletiva realizada na tarde desta quinta-feira, 1º, no Comando Geral da Polícia Militar de Santa Catarina, em Florianópolis. A avaliação conjunta foi positiva, e o objetivo principal – demonstrar a capacidade de bloquear todos os pontos de acesso ao Estado catarinense – foi atingido.
O governador Eduardo Pinho Moreira acompanhou a operação de Brasília, onde participou de reuniões em busca de recursos para o Estado na área da Segurança Pública. “Essa operação é uma sequência das ações na segurança do Estado. É prioridade e vamos continuar atuando todos os dias”, afirmou.
“Não se trata de apenas passar uma sensação de segurança. É mais que isso: é demonstrar que estamos preparados para agir fortemente. Não tenho notícia de qualquer ação semelhante no Brasil e nem na América do Sul”, avaliou o secretário Alceu de Oliveira Pinto Júnior.
Durante a Operação foram verificados documentos de 30 mil pessoas e 15 mil veículos. E embora não fosse esse o objetivo principal, a operação resultou em apreensão de drogas, com destaque para oito quilos de skank, localizados em uma mochila no Terminal Rita Maria, em Florianópolis, e o cumprimento de um mandado de prisão em aberto na cidade de Balneário Camboriú.
De acordo com o coronel Araújo Gomes, a operação não foi planejada para grandes apreensões e sim para demonstrar a capacidade de bloquear todos os pontos de acesso ao Estado catarinense: “Com certeza, é a primeira de muitas, e se tornará um diferencial de segurança para os catarinenses”.
Para o delegado-geral da Polícia Civil, Marcos Flávio Ghizoni Júnior, a operação demonstra o que pode ser feito no combate contra a criminalidade. “Foi executada uma ação que demonstra que estamos nos adiantando contra algumas organizações criminosas e alguns tipos de crimes que tentam se valer destes pontos que foram trancados”.
A Polícia Rodoviária Federal também participou da operação. De acordo com seu superintendente em Santa Catarina, Carlos Magno da Cruz Júnior, o trabalho entre as polícias está sendo feita de forma integrada e existem vários acordos de cooperação técnica com a Polícia Militar, a Secretaria de Segurança Pública e as agências de inteligência da Polícia Civil.
Durante operação o cabo da Polícia Militar de SC, Rafael Biazus Massoco, perdeu a vida durante acidente que envolveu uma embarcação da Polícia Ambiental de Santa Catarina em Piratuba, no Meio-Oeste do Estado, nas proximidades da Usina de Machadinho. A embarcação em que estava o policial, junto com outros, bateu em uma pedra vindo a naufragar. O cabo, que tinha 37 anos e estava na corporação há seis anos, não conseguiu nadar até a margem.