Nos últimos dias, eu fiz uma pergunta em uma das redes sociais que utilizo questionando o seguinte: quando você vê uma pessoa crescendo na vida e carreira, fazendo movimentos, tendo resultados, que inclusive você também gostaria, isso te inspira ou te frustra?
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A maior parte respondeu que acaba se inspirando, algumas disseram que isso, de alguma forma, gera comparação o que acaba promovendo frustração.
Na minha percepção penso que as duas questões ocorrem de alguma forma, de um lado, observar pessoas que estão fazendo algo que nos gera interesse é de fato, um motivo de impulso, inspiração ou seja, o feito do outro exerce influência de alguma forma em nossos comportamentos. Por outro lado, quando olhamos para o que os outros fazem, principalmente quando ainda não fizemos, independente da razão, de alguma forma nos comparamos, reduzindo nossa capacidade e depreciando nossas próprias construções, já sentiu isso? Eu sim!
A grande reflexão é que independente de personagem que você decida apreciar e admirar o maior foco de inspiração deve ser em você mesmo, além de minimizar comparativos, o controle do crescimento se concentra exatamente em você e na motivação para ser uma melhor versão do que você construiu até aqui.
Lembro de um momento de minha carreira que me marcou, fui contratada para palestrar em uma das maiores marcas de produtos de limpeza do país e o tema da palestra era sobre protagonismo, obviamente comecei a pensar nos conceitos, exemplos de pessoas conhecidas e que rotulamos como protagonistas, porém, queria fazer algo diferente e sabem o que fiz e sobre o que falei? Sobre a minha própria história, sim, não é arrogância, é reconhecimento. Todos nós temos a nossa narrativa, protagonizamos diversos momentos de nossas vidas, porém, ao olhar para o lado e comparar com feitos “maiores”, acabamos que depreciamos a nossa construção, grande erro.
Acredito que seja sim, superimportante que tenhamos influências e pessoas para, de alguma forma, promover o nosso movimento, mas jamais desconsidere a sua capacidade de influenciar a si mesmo e outras pessoas, não é a fama que deve gerar inspiração e protagonismo, mas sim a própria condição de fazermos mais e melhor todos os dias em nossas próprias histórias. Antes de olhar para o lado, olhe para dentro. Pense nisso!