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[VÍDEO] Homem-pássaro realiza salto inédito e cruza a 200 km/h a Pedra Furada

Atleta de wingsuit atravessou a fenda nesse domingo, dia 30

Homem-pássaro realiza salto inédito e cruza pela primeira vez a Pedra Furada, em Orleans. O atleta de wingsuit, Gabriel Lott, de 43 anos, natural do Rio de Janeiro (RJ), atravessou a fenda nesse domingo, dia 30. O esporte é praticado por paraquedistas que realizam saltos usando um macacão com asas. O salto irá passar neste domingo no Esporte Espetacular, na Rede Globo.

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Gabriel já saltou em diversos locais pelo mundo, como Suíça e China. A Pedra Furada foi escolhida pelo atleta, que sonhava em realizar o salto no local há cerca de seis anos.

“Vi a pedra por foto e tinha essa vontade de passar por dentro dela, mas não tinha as autorizações para saltar. Ano passado, estive em Urubici a convite de um amigo, o Lucas Zorzi, que faleceu realizando uma escalada, e ele saltava também. O projeto era meu e ele queria fazer. Já que estava pertinho, fui na pedra e quando olhei, vi que dava para fazer o salto. Entrei em contato com o pessoal para pegar todas as autorizações, mas devido a pandemia, só foi possível este ano”, relata Lott.

Para realizar o salto, Rafael precisou conhecer o local antes, ter técnica e experiência. Segundo o atleta, durante o voo ele chega a atingir 200 KM/H. Se há 100 metros de distância da pedra achar que não passa, teria dois segundos para tomar uma decisão, o que não seria o suficiente para desviar do paredão de pedras.

“Naquele salto tive três dificuldades, passar pela pedra e não colidir no platô (superfície da pedra). Além do vento e o pouso, por ser um local de muitas pedras e árvores. Então, quando toquei no chão e vi que estava inteirinho, deu aquele sentimento inexplicável”, conta.

Rafael iniciou no esporte realizando saltos de paraquedas, há 24 anos, e pratica o wingsuit desde 2009. “Às vezes as pessoas me perguntam o por que faço isso. A explicação vem exatamente no momento que toco no chão, que nada deu errado. A sensação que vem é exatamente o que justifica ter feito aquilo tudo. É uma felicidade que poucas pessoas na vida vão poder sentir”, relata o atleta.

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