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[VÍDEO] Bolsonaro dispara contra Mandetta, Moisés e demais governadores

“Este Carlos Moisés, pelo amor de Deus, se elegeu com o nome, é mais um que se elegeu com o meu nome, o dono do Estado, é um outro país. Agora as consequências estão aí”. O desabafo é do presidente Jair Bolsonaro durante conversa com populares, nesta quinta-feira (2), na chegada ao Palácio do Planalto, em Brasília.

O vídeo circulou na internet mostrando o desabafo de Bolsonaro em relação às ações dos governadores com as medidas restritivas que paralisaram a economia.

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Bolsonaro comentou que “foi massacrado pela imprensa “ por estar em contato com a população. E desafiou: “duvido que o governador Doria e o Moisés vão conversar com povo”. Para ele, “estão com medinho de pegar o vírus”, ironizou.

Ele criticou as medidas de restrição adotadas por chefes estaduais e criticou, em especial, o governador de Santa Catarina, Carlos Moisés, e de São Paulo, João Doria.

O líder do Executivo sugeriu ainda que há uma competição entre os governadores para ver quem toma mais medidas de restrição. Ele criticou os chefes estaduais por não irem às ruas falar com o povo.

“Duvido que um cara desses, um governador desses, um Doria da vida, um (Carlos) Moisés (governador de Santa Catarina), vai no meio do povo”.

No mais claro sinal de descontentamento com Luiz Henrique Mandetta, o presidente Jair Bolsonaro fez duras críticas ao ministro da Saúde, que vem ganhando destaque em meio ao combate à pandemia de coronavírus. Há semanas, nos bastidores do Planalto, interlocutores apontam uma tentativa do comandante do Executivo de fritar a imagem do médico que atua na linha de frente das medidas adotadas em razão da disseminação da Covid-19 no país.

Ontem, em entrevista à Rádio Jovem Pan, o chefe de Estado afirmou que o subordinado “extrapolou em algum momento”, e completou declarando que Mandetta “não tem humildade”. Apesar das críticas, ele ressaltou que não pretende demitir o ministro neste momento.

“O Mandetta já sabe que a gente está se bicando há algum tempo. Eu não pretendo demitir o ministro no meio da guerra. Agora, ele é uma pessoa que, em algum momento, extrapolou”, acusou, confessando abertamente a existência de atritos entre os dois que, até então, negava. “Ele sabe que tem uma hierarquia entre nós. Eu sempre respeitei todos os ministros, o Mandetta também. Ele montou o ministério de acordo com sua vontade. Eu espero que ele dê conta do recado.”

Fontes: ND + e Correio Braziliense