O vice-presidente da República, Hamilton Mourão, esteve em Florianópolis nesta sexta-feira, 19. A convite da Associação Catarinense de Emissoras de Rádio e Televisão (Acaert), Mourão foi o protagonista da palestra inaugural do projeto Momento Brasil. Para o presidente da Acaert, Marcello Corrêa Petrelli, essa é uma grande oportunidade “para ouvir e dialogar com grandes personalidades da política nacional, para que possamos entender a mensagem das mudanças”.
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Com duas horas de atraso, Mourão iniciou sua fala com um super BOM DIA, e destacando que não é uma palestra e sim uma conversa sobre os desafios que nosso país enfrenta e quais são os grandes objetivos e as metas do governo Bolsonaro. Falou sobre o panorama global econômico e político, citando acontecimentos frequentes no mundo como: desigualdade, guerra cibernética, catástrofes ambientais e climáticas, refugiados, conflitos e tensões geopolíticas.
Segundo o vice-presidente, não existe mais mares tranquilos, pois estamos vivendo uma grande competitividade e rápida evolução tecnológica, que nos transformou nos últimos 50 anos. “Somos uma pequena espécie em constante evolução. O Brasil é privilegiado pela grandiosidade do nosso território. Sempre fomos empreendedores e queremos ser a grande civilização ao Sul do Equador”, destaca.
Sobre os partidos políticos, Mourão adverte que eles deixaram de representar o pensamento da população. “Hoje temos 26 partidos representados na Câmara dos deputados. Precisamos reconstruí-los para que efetivamente atendam os anseios da população e nossos políticos sejam respeitados pelo trabalho que fazem”. Destacando ainda que os parlamentares fizeram uma boa reforma da previdência.
Na área economia, a menção foi sobre o endividamento do Brasil. “Desde 2014 estamos no vermelho nas contas públicas. A luta é trazer a nossa conta para o azul com superávit primário para pagar a dívida pública e não deixar a conta para nossos netos. Nosso compromisso é restabelecer a confiança nas nossas instituições e retomar o crescimento”, destaca. Para isso, Mourão enfoca nas contas públicas com: nova previdência; desvinculação do orçamento; modernização do Estado; e gestão profissional no setor público. E na produtividade com: privatizações de empresas estatais que podemos render mais de R$ 15 bilhões e concessões; reforma tributária; abertura comercial, destaque para integração regional, lembrando que o presidente Jair Bolsonaro é o novo presidente do Mercosul; e desburocratizar.
Mourão falou ainda sobre atuação da segurança pública com foco em rever a legislação e o sistema prisional, o qual deve separar os presos e que presídio não é colônia de férias, devendo ser local de reeducação e trabalho. Para ele, a política tem que ser perene no tempo, sendo um projeto de nação de modo que independe do governo que assuma, o rumo é um só.
Para finalizar, citou o exemplo de duas perguntas que quando feitas tem respostas opostas: Quem quer mudança? Todos levantam a mão. Quem quer mudar? Ninguém se mexe. “Todos nós teremos que mudar e dar a nossa parte. O principal é o otimismo nisso que está acontecendo, no que está sendo feito. Pode ser que a turma sempre enxergue o copo meio vazio, não o copo está meio cheio. Estamos progredindo no rumo das ideias que nós consideramos fundamentais e vamos superar isso aí tudo. Nos próximos dois ou três anos estaremos recolocando o Brasil nos trilhos. Iniciando um momento para entrar numa era de desenvolvimento sustentável. Por que o Brasil é muito maior que isso aí. E nos brasileiros, brasileiras, somos imbatíveis, podem ter certeza disso”, finaliza.