Uma imagem consistente marca. Ela é o cartão de visitas mais poderoso que podemos oferecer. Porém, para marcar positivamente, é fundamental que esteja em harmonia com nosso gosto pessoal, objetivos e ambiente.
Para que a imagem cause este impacto positivo é essencial que seja transmitida de forma genuína, respeitando referências pessoais, culturais e tendo em vista um objetivo determinado.
A adequação não é importante apenas no que tange ao ambiente ou ocasião, mas também em relação à nossa personalidade. Vestir-se com roupas que não tem identificação não é a melhor maneira de expor intenções ou revelar qualidades.
A roupa fala. E, conseguir comunicar uma mensagem com assertividade e estratégia, usando a roupa para reforçar o discurso, potencializa o que é dito ao oferecer um aspecto visual que é tangível.
Um político precisa usar a imagem como um instrumento que lhe oferece maior poder de comunicação.
Não é a roupa que nos veste, somos nós quem vestimos a roupa.
Escolher o que nos representa é a forma mais fácil e plausível de nos conectarmos com outras pessoas.
No entanto, não dá para se render ao desleixo. Este é muito diferente do sentido de conforto. E nem achar que, em toda e qualquer situação, aquela calça jeans que está no armário há uma década será a melhor opção.
É preciso compreender que roupa comunica. Sempre.
Para quem almeja, ou já está na vida pública, utilizar todo seu potencial de comunicação é imprescindível.
Quer estabelecer um vínculo? Quer mostrar que faz parte daquele meio? Aprenda a interagir visualmente através das escolhas que faz também no vestir. Adeque-se, primeiro com suas próprias referências, e depois com o meio em que escolheu viver.
Aline Savi é advogada, consultora de imagem, especialista em etiqueta e pós-graduada em marketing político e comunicação eleitoral. Nesta coluna semanal fala sobre imagem e comunicação política.