Decepcionado com a falta de debates e busca por solução ao maior problema do município, mas preocupado com a gravidade e extensão do problema. É assim que o prefeito de Maracajá, Arlindo Rocha, disse se sentir após a rejeição do projeto de lei que enviou à Câmara de Vereadores propondo a extinção do Fundo Municipal de Previdência de Maracajá, que financia aposentadorias e benefícios sociais aos servidores municipais de Maracajá.
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“Foi uma decisão prevista em lei, até certo ponto esperada, a qual aceitamos em respeito ao processo democrática e ao estado de direito, mas lamentamos que tenha sido tão abrupta e repentina, pois há uma semana a previsão era promover o debate por até 120 dias, prazo regimental para trâmite de uma lei ordinária”, disse Arlindo.
O projeto começou a tramitar dia 28 de novembro e foi a votação na sessão desta terça-feira, 10. Uma semana antes, dia 03, Rocha foi à Câmara e da tribuna expôs os motivos.
“Com cerca de R$ 8,2 milhões, de financiamentos da Caixa Econômica e Badesc, estamos pavimentando os acessos a Espigão da Toca, Encruzo do Barro Vermelho e Garajuva, mais de 7,4 quilômetros de asfalto; a dívida do município de Maracajá para com o Fumprevi, confessada em decreto municipal em 2016, é de R$ 33 milhões”, compara o prefeito, lamentando que a conta desta dívida será paga por todos, em benefício, apenas, dos servidores municipais.
A certeza do “dever cumprido”, na avaliação do prefeito maracajaense, é o resultado positivo deste processo. “Não houve discussão e os motivos apresentados pelos vereadores levam em consideração apenas o olhar e a opinião dos servidores e da diretoria do Fumprevi, que têm todo direito e razão, mas desconsidera o contexto desta realidade nas contas do município e, por consequência de toda população, que vai pagar esta conta, seja com impostos ou com serviços públicos que deixarão de ser prestados”, finaliza.