O Parque do Imigrante, no distrito do Rio Maina, chega a 60% da sua obra concluída, e deverá ser inaugurado na abertura da Semana da Pátria deste ano, quando ocorre o Desfile Cívico na localidade.
A obra, iniciada em novembro de 2015, teve um embargo, o que paralisou a sua construção. As atividades foram retomadas em junho de 2017 e promete ser um espaço com diversas opções para o lazer, com ciclovia, quadra poliesportiva, parque infantil, pista de caminha, e ainda, a construção de uma tafona (local de fabricação de farinha de mandioca) e uma cancha de bocha.
Para fiscalizar o andamento dos trabalhos, a Comissão de Obras da Câmara de Vereadores de Criciúma esteve no local, na última semana. Os parlamentares Ademir Honorato (MDB), Miri Dagostim (PP) e Dailto Feuser (PSDB) acompanharam, de perto, a construção.
Conforme Ademir Honorato em conversa com a secretária de obras do município, Kátia Smielevski, ela informou que pretende acompanhar o andamento dos trabalhos junto à secretaria. “Eu já havia vindo aqui no ano anterior, e não vi grandes mudanças, apesar da terraplanagem que está sendo feita agora e algumas árvores plantadas”, disse o vereador.
O empreendimento tem 61 mil metros quadrados, e foi orçado em R$ 4 milhões com recursos vindos do Governo Estadual. A construção da cancha será por meio do Governo Federal, e a tafona, recursos por meio da administração Municipal e parcerias.
“O intuito desse Parque é resgatar a cultura da cidade e do imigrante, que poderá usufruir das estruturas que aqui terão. Acredita-se que, a administração municipal passará a alguma entidade, a parte da tafona, onde será produzida a farinha de milho, o bolo de fubá, para que se possa realizar café colonial e almoços típicos para atrair os imigrantes de toda região”, disse Miri Dagostim (PP).
Falta de repasse
Por outro lado, a Secretária Kátia alerta que, a empreiteira responsável pelas obras, continua sem o repasse do recurso Estadual. “No momento não temos previsão para o repasse da verba vinda do Governo do Estado, mas continuaremos as atividades, como terraplanagem e pavimentação, que são de responsabilidade do Município, enquanto a empresa contratada para execução das obras continuará paralisada até que se tenha uma definição dos valores e prazos para o repasse desse recurso”, finaliza.