Vereador tem mandato cassado em Urussanga por comportamento inadequado
Julgamento ocorreu nesta quinta-feira, dia 9, em sessão da Câmara de Vereadores
Condutas incompatíveis com o decoro parlamentar. Foi por essa prática que o Rozemar Sebastião (PDT), o Taliano, então vereador de Urussanga, teve o mandato cassado na tarde desta quinta-feira, dia 9. O julgamento foi realizado durante sessão da Câmara de Vereadores. As informação são da Rádio Marconi.
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A Comissão de Investigação e Processante (CIP) foi composta pelos vereadores Odivaldo Bonetti (PP), Luan Varnier (MDB) e Fabiano De Bona (PSDB), que foram os responsáveis pela instalação da comissão. A investigação apurou crimes de peculato, advocacia administrativa, desobediência de decisão judicial, fraude processual e outros, como ações contra o meio ambiente, extravio de documento público e ameaça ou coação contra fiscal da Fundação Ambiental Municipal de Urussanga (Famu). O parlamentar estava entre os investigados pela Polícia Civil durante a Operação Hera. Na última sexta-feira, dia 3, Taliano foi um dos oito denunciados pelo Ministério Público (MP).
Por ser o denunciado, Taliano não teve direito a voto. Por isso, a segunda suplente do partido, Rosane De Brida Benedet (PDT), participou da votação – na vaga do primeiro suplente, Erotides Borges Filho (PDT), que não participou da sessão por motivos de saúde. Já Luan Varnier não pode votar por ser um dos denunciantes. No lugar dele, Archangelo De Noni Netto (MDB) participou da votação. Ambos votaram a favor da cassação do mandato.
A bancada do Partido Progressista (PP), com os vereadores José Carlos José, Thiago Mutini e Odivaldo Bonetti, votaram contra a cassação do mandato de Taliano. Já os demais vereadores, Ademir Bonomi (MDB), Daniel Rejes Pereira Moraes (PSD), Fabiano Murialdo De Bona (PSDB) e Elson Roberto Ramos (MDB) votaram a favor, de forma que a votação terminou em 6 a 3 pela cassação.