Veja como se proteger da doença transmitida por picada do mosquito
Leishmaniose pode atacar, além da pele, estômago, fígado e baço e afeta também animais
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A leishmaniose é uma doença parasitária transmitida pela picada de mosquitos infectados, e pode afetar tanto humanos quanto animais. A doença pode causar lesões na pele e mucosas (leishmaniose cutânea) e em órgãos como estômago, fígado e baço (leishmaniose visceral – calazar). Os sintomas variam dependendo da forma da doença. Na visceral é comum a pessoa sentir febre prolongada, fraqueza, perda de peso significativa, falta de apetite, aumento do tamanho do baço e fígado, palidez nas gengivas e olhos, anemia e tendência a sangramentos. Na cutânea, podem aparecer pequenos caroços avermelhados que aumentam de tamanho até formar uma ferida com crosta ou secreção que demoram a cicatrizar. Também é comum o aparecimento de lesões no nariz e boca, braços e pernas. Dados do Ministério da Saúde apontam que no estado de Rondônia são cerca de mil casos anuais de Leishmaniose. Na Semana Nacional de Combate e Controle à Leishmaniose (8 a 15/8), o Hospital Bom Pastor (HBP), unidade própria da Pró-Saúde em Guajará-Mirim (RO), alerta sobre os principais sinais e dá orientações sobre como prevenir a doença. “O tipo visceral é a forma mais grave da doença e requer tratamento médico imediato, pois pode levar à morte. A doença não é contagiosa, nem se transmite diretamente de pessoa para outra, nem de um animal para outro, nem dos animais para as pessoas”, alerta o médico Juan Carlos Boado. Para prevenir a leishmaniose, recomenda-se:
As medidas acima são simples, mas podem fazer uma grande diferença na prevenção da leishmaniose. O médico também destaca que ao notar os sintomas é fundamental buscar atendimento imediatamente, pois o diagnóstico precoce contribui para um tratamento mais eficaz. |