Vacinados, idosos começam a frequentar o novo Centro de Convivência

Após um longo período em casa, a vacina proporcionou mais segurança aos idosos que aos poucos voltam às suas rotinas. Grande parte deles com o calendário vacinal contra a Covid-19 completo, já frequentam as atividades proporcionadas pelo Centro de Convivência da Terceira Idade (CCTI), Zulma Naspolini Manique Barreto, em sua nova sede instalada no Parque das Nações, Grande Próspera. O espaço é mantido pela Associação Feminina de Assistência Social de Criciúma (Afasc).

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As atividades foram retomadas em fevereiro e segundo o coordenador, Daniel Cipriano, quase mil pessoas já estão inscritas para este ano. “Nossa meta é de atender em torno de mil pessoas por semana e já estamos alcançando este número”, comemora.

A dona Salite Frasseto, 79 anos, disse que não via a hora de poder sair de casa, moradora do Centro de Criciúma, ela conta que precisou de auxílio psicológico durante a pandemia. “Fiquei bem atrapalhada, agora que minha vida está voltando ao normal”, comenta ela, que retornou para as atividades do CCTI, onde gosta de jogar bocha, dominó, pratica yoga, faz aula de ritmos e zumba. “Aqui é um ambiente muito bom, estar com essas pessoas faz com que todas as dores que a gente tem, vá embora”, fala satisfeita.

Aos 78 anos, dona Luiza Peres Giray, pega o ônibus no bairro Quarta Linha, para chegar ao seu destino, o Centro de Convivência. Faz seis anos que ela frequenta o espaço e revela. “Fiquei quase dois anos dentro de casa e quase enlouqueci”, lamenta. “Venho pra cá sozinha, porque meu esposo não sai. Esse local para mim é uma benção”, considera.

Marcelo Sobis é professor de educação física do CCTI e diz que trabalhar com a Melhor Idade é gratificante. “A gente aprende mais do que ensina. Recebo muito carinho por parte deles”, revela.

CCTI: uma grande família

Faz nove anos que dona Eli Silvestre Mendes, 72 anos, frequenta o espaço e revela que não via o momento de retornar. “Durante a pandemia era só em casa, agora que fiz a vacina e vi que daria pra voltar, fiquei muito feliz”, diz entusiasmada. “Aqui formamos uma grande família”, considera dona Glória Machado, 78 anos.

Estreante no Centro de Convivência, dona Maria Montini Izidoro, 71 anos, rapidinho fez amizades e já sentou em uma das mesas para jogar baralho. “Meus filhos e minha nora sugeriram para que eu viesse, vim, trouxe minha cunhada, fizemos nossa inscrição e já estamos aqui jogando. É maravilhoso, vou continuar”, garante.

O aposentado José Patrício, 77 anos, revela que celebra a vida. Ele positivou para o coronavírus em setembro do ano passado, ficou hospitalizado por 40 dias, agora reestabelecido, busca sua vida normal. “Fiquei entubado durante seis dias, foi um período muito difícil e agora graças a Deus, estou aqui”, comemora ele, que faz dança de salão junto a namorada Dalva Mendes de Fáveri, 68 anos. “Foi um guerreiro. Eu também peguei Covid e fiquei lá, cuidando dele”, diz emocionada.

Nas aulas de violão e dança, que a professora aposentada, Mariza Soares Gonçalves Feltrin, 68 anos, passa as tarde no CCTI. “Gosto, para não enferrujar tanto os neurônios, quanto o esqueleto. É excelente”, considera.

Mais de 20 oficinas

No total o CCTI, possui mais de 20 oficinas, todas adaptadas para os idosos e podem participar pessoas acima de 60 anos. “Não existe período de matrícula”, informa Cipriano.

Se interessou? Faça sua inscrição comparecendo ao local, no Parque das Nações em frente com a Avenida Centenário. Mais informações pelo telefone (048) 9181 1108.

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