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Vacinação de professores contra Covid e aulas remotas são prioridades; diz sindicato

O Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal de Criciúma e Região (Siserp), quer que a categoria seja incluída em grupo prioritário para a vacinação contra a Covid-19 ou mantenha o ensino remoto como ocorreu em 2020. “As aulas presenciais não deveriam voltar”, defende a presidente do Siserp, Jucélia Vargas.

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O retorno às aulas está marcado para a quarta-feira, 17 de fevereiro, nesta segunda-feira, os alunos da rede particular de ensino e dos Ceis da Afasc retornaram para as escolas. Já na rede estadual, o ensino presencial também volta no próximo dia 17.

Testagem

A Prefeitura de Criciúma começou a realizar teste de coronavírus em profissionais da educação da rede pública e privada para o ano letivo. As coletas serão realizadas pelo Laboratório Municipal. O objetivo é para avaliar o grau de contato com o coronavírus e o nível de imunidade entre os professores, equipe diretiva e profissionais das unidades.

“A iniciativa visa a segurança dos trabalhadores das escolas e dos estudantes, mas principalmente das famílias. Ainda que as aulas voltem presenciais, os cuidados devem continuar. A vida em primeiro lugar”, considera o prefeito de Criciúma, Clésio Salvaro.

Professores temem a contaminação

Embora medidas como o uso de máscara, a higienização das mãos e o distanciamento social estejam previstas para um retorno seguro às aulas, os professores ainda temem a contaminação.  “Vimos em diversos países que tiveram aula presencial, o aumento no número de contaminados e mortes entre profissionais da educação. Nos preocupa também as crianças, muitas delas vivem em famílias que tem os avós, elas estarão nas escolas e podem levar e trazer o vírus. Como vamos lidar com alunos, principalmente da educação infantil, sem o contato? ”, preocupa-se.

Jucélia considera esta situação difícil. “Não é simples lidar com escola e aula presencial com todos os cuidados que precisamos ter. É neste sentido que entendemos que as aulas presenciais só devem voltar quando tiver a vacina. No ano passado foi feito um mapa que mostrou o aumento de casos de professores, serventes contaminados. Isto que o número de alunos não era grande. Imaginem agora com o retorno de 50%”, analisa.

Para esta semana o sindicato marcou uma reunião com o secretário de Educação, Miri Dagostim, conforme Jucélia entre os assuntos tratados a testagem, vacinas, grupos de risco e como será o plano de volta às aulas.

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