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Unesc firma parceria com a Câmara do Comércio e Indústria Brasil Coréia do Sul

Com a cooperação concretizada, estudantes poderão aprender a língua coreana dentro da Unesc, com um custo subsidiado

A Unesc acaba de firmar mais uma importante parceria internacional, desta vez com a Câmara do Comércio e Indústria Brasil Coréia do Sul (CCIBK Brasil). A reitora da Unesc, Luciane Bisognin Ceretta, e o presidente da Câmara, Pablo de Lima Palhana, assinaram, o acordo que aproxima a Universidade do governo Sul-coreano.

Com a cooperação concretizada, estudantes poderão aprender a língua coreana dentro da Unesc, com um custo subsidiado. Já os professores interessados serão agraciados com o curso gratuitamente. O acordo ainda possibilita a abertura de edital para os acadêmicos fazerem estágio nas empresas parceiras da Câmara e a realização de intercâmbio estudantil na Coreia do Sul. “Por meio deste acordo, abrimos portas para estabelecer diálogos com mais de 200 universidades coreanas, promovendo pesquisa e mobilidade acadêmica. A parceria internacional com a Câmara de Comércio e Indústria Brasil-Coreia do Sul é uma das estratégias inovadoras que nossa universidade comunitária adota para desenvolver a região. Esse acordo nos permite trazer o que há de mais avançado no mundo, ampliando nossas estratégias de atuação em prol da sociedade, com foco na excelência em educação, ciência e internacionalização. O objetivo é promover o desenvolvimento social e econômico da nossa região”, pontuou a reitora.

Segundo o representante da CCIBK Brasil, o compromisso firmado representa um grande avanço na parceria entre Brasil e Coreia do Sul, facilitando a internacionalização dos municípios brasileiros com o apoio da Unesc. “Hoje estamos abrindo as portas para o mercado de trabalho e trazendo uma grande notícia. A nossa Câmara vai proporcionar aos professores da Instituição o acesso gratuito ao curso de idioma coreano. Não estava na nossa programação anterior, mas agora nós vamos protocolar isso e também anunciar a abertura do edital para os acadêmicos poderem fazer estágio na Câmara e também o intercâmbio”, explicou o presidente.

 

 

 

 

O presidente da Câmara ampliou os objetivos da parceria:

Quais cursos serão agraciados com estágios?

Pablo: A partir dos próximos dias, já vamos publicar o edital e oficializando a abertura de estágio dentro da Câmara Brasil-Coréia do Sul para os estudantes de Administração e Administração Comércio Exterior, Direito Marketing e Jornalismo. Essas são as principais áreas em que estamos trabalhando.

 O que representa essa parceria?

Pablo: Essa aproximação com as universidades brasileiras é um exemplo do que a Coreia do Sul faz. São  muitas indústrias que nos apoiam, investem nas universidades da Coreia Sul, em projetos científicos. Esse é um modelo que nós queremos trazer para as indústrias brasileiras também, para que os empresários possam, de fato, conectar suas empresas com as universidades locais, buscando melhorar os seus produtos.

Qual a abrangência das atividades da Câmara?

Pablo: A partir desta semana já estaremos colocando as mais de quatro mil empresas de Santa Catarina que desenvolvem atividades comerciais com a Coreia do Sul e no Brasil são cerca de 55 mil. Então já é um processo para criar essa relação entre a Universidade com o setor produtivo catarinense. Hoje já temos convênios com a Universidade Comunitária da Região de Chapecó (Unochapeco), estamos viabilizando acordos com a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e com a Universidade Regional de Blumenau (Furb). São muitas universidades que estão se conectando com a Câmara pelo interesse da internacionalização dos seus acadêmicos.

O que são os projetos PD&I?

Pablo: O objetivo de trazer o acesso à informação de projetos Pesquisa, desenvolvimento e Inovação (PD&I), por meio dos quais as empresas investem em projetos científicos nas universidades, envolvendo professores e acadêmicos. Queremos conectar o setor empresarial com as instituições de Ensino Superior. A maioria dos empresários desconhecem a Lei do Bem.

O que é a Lei do bem?

Pablo: É a Lei federal nº11.196/2005, que concede benefícios fiscais a empresas que realizam aporte em projetos de PD&I, facultando às empresas o benefício da redução na alíquota de Imposto de Renda e na Contribuição Social sobre o Lucro Líquido a recolher sobre o Lucro Real. Isto possibilita que as empresas possam destinar seus impostos para as entidades acadêmicas. E com isso nós tiramos um pouco a dependência das universidades em relação ao governo. Já pensou 60 mil empresas colocando parte de seus impostos dentro das instituições de ensino no Brasil? Esse foi o modelo que a Coreia do Sul empregou há mais de 70 anos e hoje é uma potencial tecnológica.

E o que proporciona esse repasse de verbas?

Pablo: Quando você tem recursos financeiros em abundância dentro de uma universidade, a Instituição não tem limite para desenvolver pesquisas e esse é o objetivo. O objetivo é conectar as academias com o setor empresarial de fato e trazer outros agentes, outros parceiros que possam entender a importância dessa cooperação. É o modelo cooperativista da Coreia do Sul, que deu certo.

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