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Tucanos saem de bico baixo da reunião com Moisés

A reunião entre parte da executiva do PSDB catarinense com o governador Carlos Moisés (Republicanos), um almoço na sede do diretório do partido, nesta sexta (29), em Florianópolis, foi considerada decepcionante pelos tucanos, uma conversa seca, o que deve ajudar a sigla a seguir com Esperidião Amin, candidato ao governo pelo PP.

Já era de conhecimento geral que Moisés não teria posição alguma a oferecer aos tucanos na majoritária – vagas ocupadas pelo MDB nas posições de vice e ao Senado, respectivamente por Udo Döhler e Celso Maldaner -, mas o grau de frustração foi maior porque sequer espaços em um eventual novo governo foram cogitados na conversa que antecedeu as garfadas e, desde já, elimina possibilidade de um retorno à mesa de negociações.

No domingo (31), o PSDB se reúne, provavelmente com a presença de Amin que ofereceu o lugar de vice na chapa, para encaminhar o assunto.

Na segunda (1º), o tucanato catarinense faz sua convenção para tirar encaminhamentos, mas só na quarta (3), a federação formada por PSDB e Cidadania deliberará em direção à candidatura pepista.

Fechada a chapa, o PP deverá ter o PSDB como vice, com um jovem ou uma mulher como prefere Amin, e o deputado Kennedy Nunes (PTB) será o candidato ao Senado.

Prefeitos manterão apoio a Moisés

A decisão da executiva do PSDB não deve demover os prefeitos do partido que já avisaram, na maioria, que pretendem seguir com Moisés.

Embora dois deles estivessem no almoço, o presidente Ricardo Pacheco, de Concórdia, e Clenilton Pereira, de Araquari, que deixaram transparecer o impacto negativo da conversa com o governador.

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