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Tribunal Misto decide o futuro do governo de Santa Catarina

O desembargador Ricardo Roesler, presidente do Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC) e também do Tribunal Especial de Julgamento do impeachment do governador afastado Carlos Moisés da Silva (PSL), abre às 9h desta sexta-feira, 7, a sessão que definirá o futuro do governo do estado. Os 11 integrantes do tribunal misto, cinco desembargadores e cinco deputados, votam se o governador afastado Carlos Moisés da Silva (PSL) é culpado pelo crime de responsabilidade na compra de 200 respiradores artificiais, pagos à vista, sem que os equipamentos tivessem chegado ao estado e o dinheiro fosse recuperado. Serão necessários 2/3 dos votos (ou seja, sete) para o afastamento definitivo. Se concretizado, a governadora interina, Daniela Reinehr (sem partido) segue à frente do Executivo até 31 de dezembro de 2022.

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A sessão será feira por videoconferência e deve se estender até o início da madrugada deste sábado, 8. Os votos serão lidos de forma alternada e sem tempo limite, o que prolonga a sessão. Diferentemente da sessão de março, não há pronunciamento da relatora. Assim, seguirão a seguinte ordem: 1) desembargadora Sônia Maria Schmidt; 2) deputado Marcos Vieira (PSDB); 3) desembargador Roberto Lucas Pacheco; 4) deputado José Milton Scheffer (PP); 5) desembargador Luiz Zanelato; 6) deputado Valdir Cobalchini (MDB); 7) desembargadora Rosane Portela Wolff; 8) deputado Fabiano da Luz (PT); 9) desembargador Luiz Antônio Fornerolli e 10) deputado Laércio Schuster (PSB).

Em março, votaram pelo arquivamento do processo, a favor de Moisés, os deputados Marcos Vieira, José Milton Scheffer, Valdir Cobalchini e Fabiano da Luz. Os desembargadores Sônia Schmidt, Roberto Pacheco, Luiz Zanelato e Luiz Fornerolli, que acompanharam a relatora, Rosane Portela Wolff, pela continuidade das investigações. O voto decisivo foi de Laércio Schuster.

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